sábado, 25 de junho de 2011

Neste feriado

Amando, amando, amando, sendo amada, sendo amada... Felicidade pura!
Ponteiros acertados. Olhares trocados, dúvidas esclarecidas. Fizemos um contrato. Fizemos um trato.

*****

Havia muito tempo que meu corpo não sentia o calor de alguém me gostasse. Eu mereço cada centímetro que foi esquadrinhado por sua língua. Eu mereço cada suspiro, cada fôlego recuperado de ambos enquanto o amor corria solto pelo quarto.

Eu não sei fazer poesia. Nem tento. Mas essa noite, esta que passou com um barulho ensurdecedor de uma chuva torrencial lá fora, essa noite, quando você me tomou, quando adormeci cansada, com os sentidos entorpecidos de você, entrelaçada a seu corpo, eu fui poesia.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mais um dia. Sim, mais um.
E amanhã.
Mais um amanhecer mergulhado na sensação ridícula e doce da esperança.
Até lá!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Hoje

Um pouco de aborrecimentos, um pouco de estresse, um pouco de frustrações, algumas lágrimas.

Ufa, o dia tá no fim!

domingo, 19 de junho de 2011

Qual a novidade?

Tá o Fantástico mostrando médico e dentista que recebe e não trabalha...

Conta a nova agora, vai?

Até o Papai Noel sabia disso!

Eu que o diga!

Advogada do Diabo

Eu ando meio advogada do diabo. Cara, tem umas coisas que me irritam.

Vejam bem: há uns 8 dias, duas amgas foram atropeladas na Av. Fernando Ferrari, uma das principais da cidade, em frente à UFES. Morreram na hora. O motorista foi preso, pagou fiança de R$2.000,00 e foi liberado para responder ao processo em liberdade.

Ok. Tudo bem que quando é com a gente, a coisa pode até ser diferente, mas vejamos os fatos: meu irmão estava lá e viu o atropelamento. As meninas atravessaram a avenida correndo, de mãos dadas, com o sinal aberto para os carros. Elas estavam saindo de uma festa noa universidade. Eu já cansei de ir a estas festas. E já atravessei muitas vezes a avenida correndo. Na maioria das vezes, alta com as cervejas. Tá que o cara tava correndo demais, e elas estavam na faixa de pedestres. Tá que ele assumiu o risco de matar ao dirigir tão rápido numa avenida mega movimentada. Mas porra, elas assumiram o risco de serem atropeladas, tá? Desculpem as famílias, mas a gente também tem culpa, porque putaquepariu, quando a gente é novo acha que nada vai acontecer, e sair correndo mutcho loco depois de um rock é o que a gente acha de mais normal.

Agora o infeliz teve uma fiança arbritada em R$52.000,00!!!! Sim, porque a sociedade tava cobrando, os estudantes parando o trânsito com protestos. Há uns dois anos atrás um vagabundo, voltando de Guarapari, trêbado a ponto de sequer lembrar o próprio nome, bateu com uma caminhonete de frente com um Uno. Um cabelereiro perdeu a esposa e dois filhos, um deles bebê. O que aconteceu com o playboy?? Porra nenhuma! Aquela família vinha na dela, voltando de um passeio de fim-de-semana, daí um à toa mata quase todo mundo, mas cadê a fiança estratosférica dele?

Ano passado um filhinho de papai se irritou com a fila do drive trhu do McDonald's e meteu o carro na vidraça do salão de festas da loja. Tinha gente lá! O SAMU chegou, reconheceu como sendo filho de um doutor, carregou o rapaz dali mais que depressa, e ficou por isso mesmo.

Daí um morto da fome tem que pagar o que não tem porque duas maluquetes resolveram se jogar na frente do carro enquanto todo mundo esperava na calaçada o sinal fechar...

Olha, eu sou a favor da punição, mas usar o pobre de bode expiatório, prá mim, é muita injustiça.

*****

Não bastasse, abri hoje o jornal, leio a notícia: um grupo de uma tal Instituição Educafro fez protesto em frente à Bienal, durante à SPFW, exigindo que se cumprisse a orientação do Ministério de se manter cota de 10% de modelos negros e descendentes de índios nos desfiles.

PUTAQUEPARIU!!! Agora tem isso também? Vamos aos fatos:

Primeiro: orientação não é lei, nem determinação. Então, segue quem quer;
Segundo: vira modelo quem tem perfil. Eu não tenho 1,80 e 50kg. Daqui a pouco, vão exigir que as agências contratem negros e índios, levando jeito ou não prá coisa (olha que eu me enfio nessa, o troço dá dinheiro!);
Terceiro: suponhamos que um estilista desenha uma coleção toda em preto. É a cor dele, da moda que ele vai lançar. Que destaque isso vai ter numa pele nigérrima? Cara, moda tem muito a ver com contrastes, com impacto visual. E prá quem quiser levantar bandeira pro meu lado, nem vem que não tem: sou filha de um negro, e namoro um crioulão no mais puro estilo "negão de tirar o chapéu".

Minha implicância aqui é com a total falta de senso.

*****

Já perceberam, né?

Sim, estou na TPM.

sábado, 18 de junho de 2011

Mas já??

Respondi ao post da Mila, onde ela perguntava o que fizemos (nos, leitores) de bom hoje:

Fiz feira de manhã com papis, almocei, fiz as unhas, tomei um banho de princesa - com direito a depilação especial, esfoliação corporal, banho de óleo, massagem no cabelo - levei o filhote pro cinema e esperei... Daí levei o primeiro bolo do novo namorado. Então, estou aqui, blogando.

Os sinais, diria Roberta...

Sim. Um silêncio absoluto, desde quita-feira, quando nos falamos pela última vez. Ele foi fazer uma remoção, eu entreguei o paciente. Trocamos um beijinho rápido, levado, coisa que não podia ser feita (e por isso foi mais gostoso). Como eu estava no auge da maldita crise alérgica, tava meio desanimada. À noite, preocupada coom o que ele podia pensar, mandei um torpedinho me desculpando, prometendo estar boa no sábado (único dia livre dele e quando nos veríamos). E estou mesmo bem melhor.
Ele mandou uma resposta, dizendo prá desencanar. Sábado a gente se ama (ui!), disse ele.

Então cá estou eu, no programão de sábado! Como a figura tem três (!) empregos, não cobrei que ontem não ligasse. Entendo a situação. Mas achei o silêncio comprido demais... Daí mandei torpedinho de dentro do cinema. Nada. Cheguei em casa, liguei. Caixa postal. Tá, primeiro pensamento: o celular descarregou. Mas o plantão acabou às 19h. Então esperei as 20h, embora ele more perto da base, prá ligar. Caixa postal. Deixei um recadinho. Aconteceu alguma coisa? Me liga. Nada.

Meu sexto sentido feminino não gostou da situação... E já me recrimnei por ter contado, por ter comemorado... Por ter achado que ele tava falando muito sério. Já me recriminei por ter pensado que pode ter sido  uma pane no sistema da Vivo, por ter arruamdo justificativas. Jà me recriminei também por ter pensado coisas ruins. Já me senti ridícula por ter futucado o fundo da gaveta prá usar aquela lingerie liiiinda.

Tudo tem um lado bom. Filhote está com uma tosse horrível, então é bom que eu fique em casa. Mas eu realmente não consigo parar de pensar.

Pergunto: Mas já??

terça-feira, 14 de junho de 2011

Foi assim...

Bom, antes, aqui e aqui, eu já tinha falado do verdinho verdão, do Grandalhão. Pois é!

Daí que ele sumiu. Eu cheguei a pensar que ele tinha perdido o interesse. Até saí com outra pessoa, tive uma noite show de bola... Mas eis que a figura apareceu há 2 semanas atrás na unidade. Mexeu, perguntou como eu estava. Eu brinquei falando que eu e meu telefone estávamos muito bem. Ele riu e prometeu que me ligava à noite.

E ligou. Conversamos durante uns 30 minutos, sobre um monte de coisas e sobre nada ao mesmo tempo. Aquela conversa que a gente tem quando quer falar com alguém mas não tem nenhum assunto extraordinário, sabem?

Daí prá frente foram vários telefonemas. Vários beijinhos jogados no corredor entre uma remoção e outra. Até que um dia, semana passada, há 7 dias, ele comentou:

- Sábado não trabalho, tô de folga, quer fazer alguma coisa?
- Claro!

Na sexta eu tive um quiprocó com minha mãe, chorei muito e cheguei no serviço de carão. Passei o dia triste. No finalzinho do plantão ele apareceu. Me viu prá baixo, e numa oportunidade, me chamou até a ambulância, parada lá fora, numa espécie de recuo especial, escondidinho. Lá ganhei abraço, selinho, cafuné, carinho no rosto, ganhei um "não quero te ver triste", confirmei a saída do sábado.

Passei sábado ansiosa. Ele também e traduziu isto com inúmeros torpedinhos. Fofo demais.

Às 20h ele me lgou. Tinha chegado à pracinha do bairro onde moro. Fui ao seu encontro e, sem dizer palavra, pendurei no pescoço dele, beijei com urgência, com necessidade. Queria aquele beijo tinha tempo...

Ele me soltou e, rindo, falou "oi". Então seguimos prá um bar de uma amigo meu, comemos, conversamos, nos beijamos...

Passamos muito tempo da noite juntos. Na praça, sentados, segurando as mãos um do outro, trocando olhares, essas coisas.

Ele mencionou que não queria coisa passageira. E que eu mexia com ele o suficiente prá ele ter tomado coragem de fazer tudo o que fez.

Então selamos um compromisso de companheirismo, de carinho, compreensão, amizade e um tudo mais que for bom.

Lado curioso e legal da coisa: a mãe dele, uma fofa, trabalha lá na unidade, faz muito gosto do namoro, contou que ele chegou em casa com cara de bobo, e que quando ela perguntou onde ele estava, ouviu a resposta: "estava amando..."

Então, amigos: quero orações, quero bendição, quero torcida, quero olho gordo longe dessa história linda que está começando!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Agradecimento

Minhas colegas postaram no facebook que hoje era dia de promessa. Achei uma graça, todo mundo fala, seja de piada, seja sério.
Pois hoje eu vou agradecer. A Deus, ao Santo, ao mundo espiritual.
Sábado eu oficializei uma paquera. Hoje tenho um namorado. Lindo, 1,88m, cor de chocolate, voz suave. Mãos grandes e fortes, pegada firme.
A história é mega longa, mas posso falar que eu estou me permitindo viver a fase do comecinho, com torpedinhos carinhosos logo de manhã cedinho, com telefonemas 'só prá ouvir sua voz', sem assunto nenhum...
Eu mereço sim, ter tudo isso, e eu não vou achar ridículo ficar suspirando pelso cantos. Sou uma boa pessoa. Passei longos 7 anos sozinha.

Obrigada!

*****

Júnyor, quem imaginaria?
Amore, tô curtindo demais tudo isso. A delícia da companhia, do cheiro, do toque.
Quem sabe o que a gente pode fazer junto? Quem sabe o monte de coisas legais que virão?
Bom mesmo é poder esperar sabendo que vão acontecer. Bom mesmo é não ouvir o fantasma da solidão arrastando as correntes pelos corredores do meu coração.
Beijo, Sua Linda.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Em boca fechada...

... Não entra mosca! Hoje pela manhã um técnico comentou brincando que eu era chique porque morava em Jardim da Penha, um bairro classe média, mas que fica entre dois bairros bambambam, a Mata da Praia e a Praia do Canto, nobríssimos.
Meu bairro abriga desde intelectuais a cantores de expressão no cenário capixaba, passando por muitos bichos-grilos e repúblicas estudantis. Eu ri e comentei com uma médica ao meu lado:

- Vê só, Sylvia, eles implicam com a gente por morarmos em JP. Lugar tão bom!

Eu sempre pensei que ela morasse aqui também, porque fala das lojas, dos salões de beleza, blábláblá. Aí ela me vem com a pérola:

- Eu?! Eu moro na Mata da Praia, meu bem, eu não pertenço a esse lugar aí não! Jardim da Penha tem de tudo, né? Pobre, rico, maluco...

Aaaaahhh, pediu! Volto eu com a minha jóia:

- Sim, verdade. Tem, sobretudo, seres humanos.
- ...

Tomou?

*****

Vou postar com calma meu fim de semana nos braços de um socorrista de tirar o fôlego!
Beijossss!!!

sábado, 4 de junho de 2011

Muita Calma...

...nessa hora!!!
Postarei com calma e lucidez o rock (que por vezes é chamado de balada) que está rolando!!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ATITUDE



Esse post é prá falar muito de mim. Prá me louvar. É prá eu exercer a tarefa de me achar muito.
Mas também vai servir prá falar com Atitude, em cujo blog não consigo mais comentar, sei lá porque.

Eu estou mega realizada pessoalmente e profissionalmente. Depois de 9 anos, desde formada, trabalhando em unidades de saúde, com saúde pública, finalmente estou fazendo o que gosto: estou em uma unidade hospitalar, de emergência.
Isto me faz extremamente feliz. Gosto da tensão, do suspense, da correria, até da dúvida sobre o destino do paciente. Não que eu sinta prazer no sofrimento alheio. é prazer em atuar contra aquilo que já foi classificado como o "mal inevitável".
Bom, isto refletiu imediatamente em mim. Com tanta satisfação, naturalmente o bom humor voltou. O sorriso estampado no rosto todo dia ao ir pro trabalho, mesmo sabendo que ia ser estressante (acreditem, uma emergência sempre o é).
Como me senti feliz, mudei de atitude. Naturalmente, passei a me arrumar mais - também porque o ambiente pedia - voltei a usar o clássico branco que sempre adorei (e hoje comprei um scarpin liiiindo branquinho). Escovei o cabelão preto, que já passa da cintura (ou onde ela deveria estar, mas quem se importa?), implementei o make up e voilà!!! Uma enfermeira elegante, disposta, dedicada.
Os que me conheciam antes no trabalho não me vêem mais, mas causei impacto em quem me viu chegar. Hoje, por exemplo, uma acompanhante de uma paciente da observação comentou: "tava olhando como você é bonita; os olhos, o cabelo, e você sempre entra aqui sorrindo, sempre brinca com todos. Acho que é isso que faz você parecer tão bonita."
Foi tão espontâneo, me pegou de surpresa. Fiquei meio sem jeito mesmo. Sorri e agradeci.
Chamei atenção do bonitão da remoção. Mas não só a dele. Como a maioria esmagadora dos socorristas é masculina (se não me engano, são apenas quatro mulheres), claro que mais alguém notou. E comentou. E também pediu telefone. E falou que sempre que me vê, estou linda. Que fico bem de qualquer jeito. Não é uma graça? Agora recebo torpedos de boa noite direto! É que meu celular é conhecido de todos por eu precisar mesmo estar sempre comunicável. Aí já viu, rsrsrs. Quem não tem acesso, dá seu jeito. Há quem peça, há quem descubra. Eu fico na minha, afinal estou trabalhando, mas por dentro me rio da situação. E adoro.
Sempre fui muito bem humorada. Mas eu tinha guardado meu bom humor no fundo da gaveta, azeda com um monte de coisas que não davam certo. pois foi só uma coisa dar certo prá eu iluminar de novo o olhar. Daí todo o resto veio em cadeia.

Daí me lembrei da história da Atitude, que deu uma guinada muito louca na vida, contra todas as expectativas. e pensei que, embora o caso não seja o mesmo, eu mudei prá caramba. E lembrei que, prá ela, manter o foco dos objetivos e defender sua opinião foi fundamental.

Quem sabe onde a vida vai levar a gente? Um momentinho bom e a gente já se anima... Mas quem pode dizer que isto não é tudo? É tudo para o exato instante que se passa. E quem comete a insanidade de não se deleitar?

Daí resolvi que tinha que dar o testemunho do que ela escreveu...

Sim, eu atesto:

MUDAR DE ATITUDE É MUDAR O DESTINO

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Investindo

Ok. O grandalhão da remoção acabou por ganhar minha atenção. Pelo jeito tosco, pela espontaneidade, claro, pelo charme também.

Esse fim de semana encontrei-o no orkut. Nem uso mais aquilo, mas como sei que é o troço mais difundido que existe, foi fácil.

Lendo o perfil, vendo as fotos, fui descobrindo um monte de coisas legais, como a faculdade de Enfermagem, que eu não sabia que ele fazia, o apego com a família, a mega capacitação em atendimento pré-hospitalar que ele tem, os mesmos gostos que eu, tipo comida japonesa, samba, cinema...
Tem um comentário engraçado dele sobre o que ele gosta/não gosta em uma pessoa. "Cabelos compridos" (ooooopa!) e detesta "cabelo com mau-cheiro". Achei uma comédia.

Bom, o fato é que o bonito não telefonou no findi. Eu bem que esperei o telefonema, né, fazer o quê? Hoje deveria ter sido plantão dele, mas descobri que ele trocou o dia prá fazer prova do SAMU.

Então eu resolvi que não ia ficar sentada esperando o negão cair no meu colo. Tá, ele deu a primeira investida. Agora eu vou me mexer também.

Difícil é fazer isto sem parecer uma desesperada e espantar o carinha. Então, enveredei pelo bom humor.

Enviei a ele o seguinte e-mail:

Oi Junyor!

Sua mãe comentou conosco (a mãe dele trabalha lá de técnica em Enfermagem e é superquerida) que você fez prova no SAMU. Puxa, espero que você tenha ido muito bem!

Bom, como você anda atarefado nessa de trabalhar/estudar/fazer prova, resolvi escrever prá você umas coisinhas tipo "coisas que seria legal se você soubesse", só prá descontrair.

Coisas sobre a Lolô que eu NÃO sei, mas deveria saber:

1) A Lolô detesta café e detesta leite, mas adora capuccino;
2) Ela também adora cerejas, sejam ao natural, em calda ou no bombom;
3) Lô ama comida japonesa; (a primeira foto do álbum dele mostra um restaurante japonês)
4) A Lô adora gente bem-humorada.
5) Eu não sei, mas deveria saber que a Lolô é ótima companhia prá sair prá jantar. Eu deveria saber que posso convidá-la prá comer fora porque ela não é dessas mulheres encanadas que vivem de dieta e dão chilique quando acham uma gota de azeite na saladinha;
6) Apesar do item 5, a Lolô é vaidosa pacas;
7) Eu não sei, mas causei a maior boa impressão quando perguntei a ela, na lata, se ela era casada. Eu deveria saber que ela prefere isso do que cantadas prontas. Mas não sabia e acertei assim mesmo; (verdade, detesto cantadas, mas adoro investidas espontâneas)
8) A Lolô não se dá com gente preconceituosa. Em relação a nada; (vamos combinar: sou 8 anos mais velha, separada com um filho; rola preconceito, a gente sabe)
9) Ela também detesta mentiras;
10) Eu não sabia, mas deveria saber que, depois de insistir tanto, acabei chamando a atenção dela. Eu deveria saber que despertei nela a curiosidade sobre que gosto tem o beijo que eu sempre jogo prá ela quando chego na UPA;
11) A Lolô adora homens altos; (a criança tem 1,88m)
12) Certa vez eu perguntei a ela se o namorado dela ligava muito durante o plantão. Eu deveria saber que, se ela me deu o telefone dela, é porque ela não é comprometida. Ela não é assim e, embora não possa condenar que seja, ela abomina esse tipo de comportamento;
13) Lolô adora samba. Samba de raiz, aquele de roda, gostoso.
14) Ela adora sair, mas não significa que tenha que ir a algum rock sempre. Eu não sei, mas deveria saber que ela se contenta, às vezes, com coisas simples, como andar no calçadão de manhãzinha ou ao entardecer, simples assim;
15) Loredana A-D-O-R-A vinhos, principalente os tintos suaves;
16) Baseado nisso, eu poderia ter uma programação na minha agenda na seguinte linha:

De segunda a Sexta: trabalho, trabalho, trabalho, estudo estudo estudo, provas, provas, provas...
Fim de semana (ou quando chegar uma folga): convidar a Lolô prá sair

Afinal de contas, eu não sei, mas deveria saber, que a Lolô adora cinema (e é capaz de rir em filme de ação ou chorar durante uma comédia sem inibição nenhuma). Deveria saber que o cabelo dela é supercheiroso (ahá!). E deveria saber que o celular dela não tem problema nenhum e recebe ligações normalmente... (a primeira vez que ele pediu meu número, apareceu dos dias depois reclamando que só dava caixa postal ou fora de área; achei meio fake, mas reescrevi o número mesmo assim)

Um beijo, Grandalhão!

Ah, eu gostei! Defendo a idéia de também a mulher se manifestar. Então, vamos ver o que isso vai render.