quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O que rolou em 2011

Todo final de ano a gente inventa a retrospectiva. Como meu saco encheu de ficar analisando mês a mês (difícil, já que minha memória não tem tantos gigas assim...), resolvi que só vou lembrar do que marcou ao longo do ano.

Janeiro: Porra, um infeliz de um Pianista resolve que "a gente se parece muito", pede prá ficar junto e me sacanea. Bola fora dele.

Maio: Fui convidada prá trabalhar na UPA, uma função diferente, mas que amei. Mudou meu humor, conheci gente nova, ampliei meus conhecimentos na área de urgência/emergência.

Junho: Depois de um mês de insistência, saí com Benzinho, que veio cheio de amor prá dar. Uma pérola negra, pensava eu. Bleh.

Agosto: Conheci o Jornalista, com quem acabei ficando depois de longos 21 dias sem sequer ver o digníssimo que se intitulava meu namorado.  MEU SOBRINHO NASCEU, A COISA MAIS LINDA DO MUNDO!!!! Em 31/08 acordei passando um mal da porra às 5:30 da matina. às 22h estava na mesa de cirurgia operando uma apendicite agudíssima. Ganhei 13 pontos e uma barriga deformada por uma cicatriz feia prá cacete. tá ruim, mas tá bom.

Setembro: Dei um basta na história com Benzinho, porque porra, ninguém merece...

Outubro: Na véspera do meu aniversário o Jornalista resolve que "anda atarefado demais, e que o problema é com ele" e me dá um tchauzinho básico. Nota: "sei que vou me arrepender depois" não cola, porque desconheço ser humano nas CNTP que faça, conscientemente, algo do que vá se arrepender depois. Mas enfim...

Dezembro: Filhote ficou internado com gastroenterite infecciosa, mas foi só prá fazer o antibiótico EV. O moleque está melhor que todo mundo junto na família.

Feliz 2012. Que venha!

Tudo de bom prá vocês todos! Até lá!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Eu NÃO chuto cachorrinho!!!

PELO AMOR DE DEUS!!! Esse ser (des)humano, infelizmente, tem a mesma formação que eu. Mas saibam: falta de caráter também vem de berço, não da faculdade de Enfermagem.

Não aprendemos a provocar a dor, aprendemos a lidar com o sofrimento alheio e a trabalhar incansavelmene para aliviá-lo. Eu, particularmente, durante muito tempo pensei em estudar Medicina Veterinária. Jamais aprovaria tal ato. Aliás, sequer assisti o tal vídeo. Não dá prá mim essa crueldade toda.

Se essa peste vai ou não ser punida, como comentou a Miloca, eu não sei. Mas eu torço muito prá que ela não consiga emprego. Que tipo de cuidados uma pessoa assim pode prestar a quem está sofrendo? Como ela via lidar com o paciente que se recusa a receber tratamento? Vai bater também? Vai surrar o pobre que já está ferrado, internado, passando mal pacas? 

Não há nada relacionado à Enfermagem que justifique esse ato. Não aceito os argumentos de que o estresse a que a classe é submetida seja culpado. Verdade que trabalhamos demais, ganhamos de menos e prá ter um salário digno temos mesmo que acumular empregos. Só que aí me pergunto: por que é que eu não vejo pelo menos 3 notícias como esta por semana nos jornais?? Porque a grande maioria dos colegas é normal. Vai prá balada, vai malhar, vai à praia, vai pintar, bordar, ler, faz qualquer coisa prá aliviar o estresse.

Ruindade não se aprende nos salões da academia. Tampouco se desenvolve com o cansaço da labuta diária.

E eu NÃO chuto cachorrinho! 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Relato

A UPA onde trabalho tem um fluxo de atendimento bem simples: as ambulâncias que chegam com pacientes entram pela porta da emergência; o socorrista cadastra o paciente na sala do enfermeiro classificador, que vem até a emergência, classifica o paciente como mais ou menos urgente e comunica a ao médico (mesmo sabendo que a classificação cai no sistema, a gente vai lá no consultório prá apressa o colega). Tudo isso é feito com o paciente sobre a maca da ambulância que o trouxe (SAMU, Remocenter, e por aí vai).

Eis que o meu digníssimo ex chegou anteontem com o SAMU e encontrou a emergência vazia. Não havia paciente algum lá (o dia tava calmo mesmo) e as meninas (num tremendo vacilo), apagaram as luzes lá de trás. Ele, que também trabalha lá, só que à noite, tirou o paciente da sua maca, colocou na nossa maca, monitorou o paciente e desapareceu.

Estávamos com o déficit de duas enfermeiras, e eu fui deslocada prá assistência direta. Tive que ir ter com a peça.

Aí começou: o capeta não quis me responder o quadro do paciente, não me respondeu porque mudou o homem de maca, não respondeu nem o "boa tarde" que lhe dirigi.  Precisei chamar outra colega, que deu-lhe uma puxada nas orelhas, e vi o dinossauro de 1,90m e 130kg dar as costas prá minha amiguinha menor que eu e sair em silêncio.

Claro que tinha que ser relatado. Ele alegou que não tinha ninguém lá, então fez como achou que fosse melhor. Elaboramos o relatório eu e minha colega, mas cometi uma série de erros: relatei no livro aberto da enfermaria, quando deveria tê-lo feito no livro de ocorrência que fica no repouso e é lido pelos enfermeiros somente; EU fiz o relatório, o que acabou dando uma conotação extremamente pessoal ao fato, mesmo que o texto tivesse sido elaborado por duas pessoas.

O fato é que fofoca rola solta no setor, alguém ligou prá ele, contou do relato, ele ligou prá mim querendo satisfações e fomos parar eu, ele e a coordenadora geral da Enfermagem numa reunião prá lá de constrangedora.

Ele foi repreendido por não obedecer os fluxos do próprio local de trabalho, por não ter comunicado ninguém sobre o paciente, e por não ter reconhecido minha autoridade de enfermeira, pois, se um enfermeiro solicita a um técnico informações sobre um paciente, é obrigação do profissional fornecer. Foi lembrado da hierarquia dentro da instituição e orientado a não contestar o fato de uma enfermeira ter sido deslocada de outra função.

Eu fui chamada atenção porque, mesmo não estando responsável pelo setor no momento, deveria ter visto as luzes apagadas e tomado providência. Por ter feito o relatório no livro errado também. Mas o pior ainda estava por vir...

Nossa coordenadora tem mais de 20 anos de carreira com gestão de pessoas. É uma enfermeira brilhante. Ela encerrou a reunião falando que "agora vamos para o bate-papo", de forma quase maternal. Recomendou que eu e a peça rara marcássemos um encontro, sentássemos e conversássemos sobre nós dois. 

Eu fiquei muito puta da vida com aquilo, não falei nada, engoli, mas fiquei. Porque não há nada mais entre a gente (exceto o fato de ele continuar me mandando torpedos, o que me revolta), não namoramos mais e eu SEI muito bem que o pessoal e o profissional não se misturam. Tanto que cumprimento o Negão normalmente na UPA, converso sobre o que quer que seja, dentro do tema 'assistência', tento agir da forma mais profissional possível. Não fico de sorrisos, mas não viro a cara porque sei que ali dentro preciso trabalhar da forma correta.

Porra, ele criou a situação e eu fui obrigada a ouvir algo que não precisava, não mesmo. Eu sei me portar.

Aí eu me estressei. Falei algumas coisas, tentei ser beeem amigável, aconselhei o cara até. Falei que não precisava ser meu amigo, mas que ali dentro a coisa era diferente, que não misturasse as coisas, porque os dois seriam prejudicados. Enquanto eu falava, ele piscava o olho e jogava beijinhos disfarçados. Segurei a onda prá não explodir de raiva.

Mais tarde em casa, recebi torpedinho de "não quero perder você".

Ahh, casa do car$%#&!!! Já tá tocando sua vida, meu caro, me deixa de lado. Custei prá arrumar um lugar perto de casa prá trabalhar, um serviço que amo demais, fiz excelentes amigos, agora vem um encosto me atrapalhar a vida? Soube que a tal namorada dele perdeu o bebê, daí parece que ele tá se sentindo mais livre prá galinhar sem que todo mundo olhe censurando. E eu pareço ser o playground preferido.

E eu nunca fui chamada atenção antes no trabalho. NUNCA. Não foi exatamente uma puxada de orelha, mas fiquei arrasada com a chefe falando como uma irmã mais velha "Lô, você é tão competente, acerta seus ponteiros com fulano prá vocês não terem maiores problemas." Fiquei de cara no chão.

Mas tá bom, passou. Essas coisas servem prá gente reavaliar muita coisa, rever conceitos, posturas. Acrescenta muito. Não posso reclamar de tudo, é verdade. Mas que emputecem também, nem me fale...

Enfim, vida que segue!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Casa do cacete!!! Tô chegando agora da rua, prá onde fui prá desestressar, sem muito sucesso. O FDP do Benzinho fez o excelentíssimo favr de me cagar o dia, então tô mordendo feito cachorro doido na rua.
Depois conto
Bjo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Daí que minha pressão arterial resolveu, dia desses, me dar outro susto. Por dois dias não trabalhei, somente repousei na emergência tomando medicação prá tentar baixar o nível da coisa.

Então resolvi que não ia enfiar o pé na cova aos 35. 

Emagrecimento é a ordem, porque, né, com a pré disposição de pai e mãe cardiopata, a pessoa desenvolver obesidade por puro autodesinteresse é demais.

Minha amiga me deu duas cápsulas de óleo de coco. Tomei o troço meio descrente.

Pois estou aqui, passei o dia todo com a sensação de que tinha comido uma vaca prenha com os chifres, cascos e tudo o mais. Quero nem saber o que foi, mas não quis saber de comida. Me sinto empazinada.

Então, vou ver no que dá esse troço. Por questão de economia, não pago academia, caminho à beira da Praia de Camburi. Só que tá chovendo, então sigo só com a dieta. E rezo prá funcionar.

*****

Falando em reza, quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece. Benzinho esteve com o SAMU 2 vezes na quarta lá na UPA. Como eu não dei atenção nenhuma prá ele, à tarde me chega torpedo falando de carência, saudades etc...

Não mandei pastar porque não vou gastar bateria de celular, meu precioso tempo e meu latim bem estudado respondendo.

Mereço

Ai se eu pego...

Realiza a cena: às 4:30 da matina você acorda pelos gritos de uma louca vizinha, completamente bêbada, sacudindo a lixeira do prédio gritando: "eu sou um lixo, 19 anos de merdaaaaa!!!"

Não satisfeita, ela se posiciona bem no meio da rua, começa a cantar "Ai se eu te pego" e dançar como num forró.

Aí conversa com a outra vizinha que está sentada na calçada, encostada no portão e não consegue levantar.

Depois do showzinho que foi até as 5, quem dorme??

Ai eu digo: ai se eu pego...


Tô louca prá encontrar com as duas após a ressaca fisiológica passar. Prá essa vai ter jeito, mas prá ressaca moral...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

21 de Novembro

Aniversário de Branco. Não tenho muito o que falar, além do que tantas vezes já repeti aqui.

Prefiro a saudação do ano passado. Tá que repetir não é legal, mas tenho sérias dúvidas que algum dia eu vá conseguir expressar como me sinto da forma como fiz daquela vez.

Feliz Aniversário, Branco!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Vendetta

Eu tento ser uma pessoa com uma nobreza imensa de sentimentos, mas né, escorpiano é um bicho filho-da-puta...

Quando estourou a notícia da gravidez da tal do meu digníssimo ex, putz, fiquei de cara, mas sabia que era questão de tempo isso acontecer. Ele pipoca prá todo lado, coisa que só descobri depois.

Enfim, a direção me chamou prá conversar, não porque eu tivesse nada com a situação, mas as duas gerentes são minhas amigas pessoais. Se solidarizaram, pois sabiam que eu ainda estava com o traste, coisa e tal e também prá contar que providências seriam tomadas, pois a moça é de uma empresa terceirizada, foi locada lá prá trabalhar, proteger, e não prá engravidar de funcionário durante o período de trabalho. Na época ele tinha 3 empregos, trabalhava de segunda a segunda, todo mundo sabia porque ele solicitou liberação em horários especiais prá pegar outros plantões no SAMU ou Remocenter e ainda trabalhava lá à noite. Fácil deduzir onde o bebê foi concebido...

Ela fará seu último plantão hoje. Está fora da UPA, mas demissão será discutida com seu supervisor. Ele será suspenso e entrará em sindicância na Secretaria de Saúde.

Em parte porque eu não sou de todo má, pedi que não fizessem nada. Claro, não adiantaria, e é claro que fariam algo uma vez que o troço estourou feito bomba na unidade. Mas perguntei: "e se fosse eu a gestante?" e escutei: "se tivéssemos a mais remota suspeita de que vocês tivessem tido relações aqui dentro, seria mandada prá outra unidade da mesma forma; o problema não é ser a vigilante, mas o jeito de como as coisas aconteceram."

Tirando o calafrio que me percorreu a espinha - vai que descobrem os beijinhos escondidos lá atrás da ambulância - eu vou ser muito franca de falar que eu até que gostei.

Porra, ainda vou me perguntar muito porque o fdp do Negão me sacaneou, porque desrespeitou minha confiança. Estávamos terminados sim, não me descabelei de chorar mas eu fiquei aborrecida. Eu não tenho sangue de barata nem nada.

Então, vai dar ruim prá eles? Beeeem feito! Fodam-se. 

Pronto, falei.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A pérola de hoje é a seguinte: desde que eu e Benzinho nos separamos, nos encontramos pouco pelos corredores da UPA. Agora ele está no SAMU, e vai pouco à nossa unidade. Também nos falamos pouco, o essencial, profissionalmente.
Soube há uns dias que ele estava namorando com uma vigilante do noturno.

Hoje soube que ela está grávida.

Nem fiquei tããão chateada assim, mas não gostei de saber que eles estavam juntos enquanto eu ainda namorava com ele. 

Então, fui corneada e ainda tem baby no meio da história.

Mereço...

Daí resolvi fazer faxina...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Putz, criança em fila de transplante chorando é demais prá cabeça de qualquer um. Globo Repórter, faltou oferecer um ombro prá gente chorar, viu? 
Mas a reportagem tá incrível.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Eu queria mesmo era tirar férias de mim. Tipo, fugir. Desligar da minha vida, ir prá beeeem longe e só voltar quando toda a merda tivesse lavada da minha vida.

Mas, como não dá... Bora encarar minha nada mole vida. 

Estou ansiosa. Estou tensa. Estou nervosa.

Estou precisando de um relax...

Burra!

Burra, burra, burra!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

35!

Hoje é meu aniversário. Faço 35 anos. Tá na medida. Tá bom. Tem limpeza de terreiro, vou lá tomar um passe e ser feliz rumo aos 36.

Beijo procês!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Síndrome

Síndrome são vários sinais e sintomas. Tudo junto.

Pois é, eu sofro de uma síndrome. A Síndrome do Legal.

Eu sou legal. Eu sou inteligente, tenho meu charme, sou articulada, capaz de conversar sobre vários temas; sou honesta, procuro ser íntegra e contribuir para uma melhora na sociedade de alguma forma.

Crio meu filho procurando transmitir valores que me nortearam a vida e que me fizeram bem. Tento dar bons exemplos

Então, eu sou legal.

Pois é... Eu sou muito legal.

Daí que eu sempre sou legal demais prá que alguém ache que seja justo ficar comigo.

Então eles vão embora.

O consolo é que minha síndrome não é contagiosa.

*****

Eu acho muito foda esse papo. E eu sinto muita vontade de mandar a pessoa enfiar "o problema não é você, sou eu" rabo acima.
Sim, o problema é você, e, embora você diga que eu sou muito legal, você não faz a menor idéia do quanto eu sou uma pessoa incrível.
Se fizesse, não dava bola fora.

Tô mordendo.

sábado, 22 de outubro de 2011

Cópia barata (Borbô, desculpe!!!)



Quando eu me apaixono é bem vulgar. Comum. Quando me apaixono o coração desanda a bater rápido e fora de ritmo e, por vezes, há a completa certeza que parou. Quando me apaixono as idéias se desordenam e as palavras se esquecem de fazer lógica. Quando me apaixono quedo a mirar o objeto amado de forma insistente e detalhada, como se fosse possível memorizar meneios e detalhes. E o corpo? Turvam-se olhos, arde pele, esquenta tudo, tudo amolece e se umidifica. Quando me apaixono é intenso e definitivo, os verbos se conjugam todos no imperativo e não há advérbios de intensidade suficientes pra completar as frases que se dispersam. Quando me apaixono nunca estou onde poderia ser querida e é na ausência de mim que sei tanto o que é desejado. Quando me apaixono fico sábia e desato a dizer: não há felicidade, não há felicidade, não há felicidade. Mas há vontades, eu sei. Quando eu me apaixono é da forma mais comum, de querer muito sem saber ao certo o quê. Quando eu me apaixono é quando sei: humanidade. Sou mais uma, quando me apaixono.

*****

Copiei isso do Borboletas nos Olhos . Por quê? Porque quando li, me vi. Me enxerguei de verdade. Porque estava lendo outra coisa, que remeteu a esta, o blog da Lu é uma viagem incrível. Porque  fazendo com que as pessoas vejam como isto me retrata eu sinto ainda menos vergonha que já tenho de ser como sou, de mergulhar de cabeça no lago raso. Da entrega completa. Sempre me orgulhei de ser 8 ou 80 na vida, não porque acho que seja certo ser assim, mas porque o sou e não me incomodo com isso. Mas no campo do amor causei má impressão. Foda-se.

Conheçam a boa alma que completa, no próximo dia 27, inacreditáveis 35 anos de puro radicalismo irracional.

Certa vez pensei comigo: "teimosia é o lado irracional da persistência". Que seja. Não tô de passagem, mas não tenho a menor obrigação - e o menor tesão - de agradar seu ninguém. Então me deixa. Se vier discutir, vou teimar com você.

*****

Acabo de chegar do PS com meu pai. O velho resolveu passar mal, e haja visto os dois infartos e AVC isquêmico do ano passado, tratei de correr, porque, vai que... 
Está tudo bem, foi só um mal estar.

Agora me resta matar as duas Brahmas no congelador, queimar o caretinha sagrado e tocar a vida.

*****

Boa noite!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pérolas Diárias

Realiza a cena: buscando o Filhote na escola, vi um pé de pitangas no canteiro central da avenida. Eu, abaixada na beirinha da calçada, de bunda prá cima (dobrar os joelhos tá fora de cogitação, não aguento ficar agachada) catando pitangas... Ainda bem que as buzinas não atrapalharam a colheita.
O suco ficou uma delícia!

*****

O foda da depilação é quando os pelos começam a crescer. Putz, coça muito. Cicatrizes também coçam muito, pela liberação de histamina durante o processo cicatricial, que, ao contrario do que imaginamos, não encerra quando o "corte" se "fecha".
Realiza: Depilação atrasada+cesariana atacada. Quase chegando em casa, depois de me segurar a tarde toda no ônibus. Porra, me cocei com força, depois de ter me certificado que não tinha gente na calçada, tava uma chuva danada... Eis que passo ao lado de um carro estacionado com 5, CINCO pessoas dentro me olhando enquanto eu aliviava o prurido incômodo.
Mato o filhadaputa que inventou o insufilm...

Buenas!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Recalque

Eu acho muito feio o tal do recalque, sabe? Acho muito feio você se entregar que tá com uma dor de cotovelo daquelas - exceto quando é mal de amor, algo de que sofro e não me envergonho nem  um pouquinho.

Daí que o município onde trabalho fez, depois de 8 anos, um novo concurso. Eu passei no último, mas só fui chamada quando o prazo de 4 anos terminou. Aos 45 do segundo tempo mesmo. Mas tô dentro, é bom demais ter uma estabilidade. 

Claro, imagina, quem não quer, não precisar se preocupar com o final do contrato?

Então estuda, minha gente! 

Eis que ocorreu o tal concurso. A maioria esmagadora do local onde trabalho é contratada. Todo mundo fez a prova, até eu fiz, vai que eu passo? Dois vínculos são melhores que um.

Uma única enfermeira passou bem colocada, e já até assumiu. Agora trabalha efetivada, a linda. Depois dela, a melhor colocada fui eu, em 398º lugar. O resto todo ficou prá lá de 1.000º!

Os novos colegas estão chegando, a gente tem que mostrar o funcionamento da unidade, treinar todo mundo, alguns não entendem de urgência/emergência, uns são recém-formados... Aí umas colegas soltam umas pérolas...

"Eu? Ensinar prá quem vai tirar meu lugar?"

"Esse concurso tinha que ter análise de curriculum também. Mas dizem que não seria 'justo'"

"Eu quero é que essa prefeitura se lasque"

OI?? OIOIOI???

Tô maluca ou o resto do mundo tá rodando pro lado errado?

Porra, queria a vaga, estudasse! De cara, é a primeira coisa. Quem estudou passou. Ou fosse mais inteligente, porque, modéstia à parte, eu nem li o edital, e contando que muita gente passava horas em cursinho preparatório, acho que me saí muitíssimo bem.

Coisa pequena isso de hostilizar quem está chegando! Eu consigo muito entender essa de perder emprego, já passei por isso. Mas, Meu Pai do Céu, o que vai adiantar atacar o pobre que só fez ser aprovado?

Fora que ficar resmungando pelos cantos, olhando atravessado e cochichar feito velho rabugento é muito, muito feio.

Se você é bom, o que é seu tá reservado. Ameaça maior do que outra pessoa é o seu comportamento. Fico olhando esse povo todo saindo deixando uma porta fechada prá trás. 

Ai, sei lá, muito feio isso tudo!
"Engana-se o homem que pensa que o sonho de toda mulher é encontrar o príncipe encantado. O sonho de toda mulher é comer sem engordar."

Ai, amei isso, hahahahahaha!! Boa semana prá vocês!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As Vontades

Estou com vontade de:


  • comer coisas gostosas;
  • ir a algum lugar novo;
  • me livrar da pós, que não aguento mais;
  • conhecer gente nova e fazer novos amigos;
  • dormir até tarde de conchinha;
  • mandar uns chatos à merda;
  • me produzir prá ir a alguma festa;
  • sei lá, tem mais coisa, mas agora não lembro.
Tem ocasiões em que o silêncio pode ser extremamente desagradável...

sábado, 8 de outubro de 2011

(Des) Encanto

Eu e o Jornalista seguimos juntos há um mês e meio. Nos vemos regularmente, nos falamos frequentemente. E ele é uma pessoa incrível.
Por isso que estou (des)encantada com ele.
Porque ele é o contrapeso da minha balança fantástica. É a dose de realidade no meu mundo de faz-de-conta. Ele me puxa prá baixo quando tô voando, divagando. Me puxa prá Terra.

Ontem discursou lindamente sobre não querer conhecer meu filho (não que eu quisesse que isto acontecesse, também acho prematuro pacas, mas o assunto surgiu). Perguntei se lhe incomodava a minha maternidade. Na verdade, ainda tenho uns resquícios da convivência com o povo do interior, quando os caras se afastavam ao perceber que eu tinha um filho. Ouvi o quanto era importante prá ele manter uma distância enquanto a gente não se definia, enquanto não temos delineada a relação como namoro. Como ele não queria ser responsável pela decepção da criança se ele se afastasse, e que não queria que meu filho tivesse uma percepção errada da mãe, conhecendo este ou aquele candidato a namorado.

 Tipo, EU tenho essa preocupação. Mas fiquei mesmo muito admirada de encontrar nele este pensamento.

Fora que racha a conta comigo "porque ploretariado é foda, tem pouco...", fala se não tá afim de sair, ou se quer ficar com os pândegos da turma.

Nem de longe paga de namoradinho apaixonado, não fala o que eu gostaria de ouvir prá ficar bonito na foto, não é de melação.

Autêntico príncipe (des)encantado!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Não tenho postado nada. Não é falta de assunto, é cansaço mesmo.

Anteontem o meu filho perdeu um irmão por parte de pai. Antônio Augusto morreu afogado, aos 9 aninhos, quando pescava com o tio em um rio de águas calmas, na cidade onde morava, Pancas (180km ao norte de Vitória). Ele caiu na água quando tentou atravessar o rio, num sumidouro causado pela retirada de areia para construções. Muito, muito triste. Eu e mãe dele, Enara, nos dávamos superbem, e ela era mega carinhosa com meu filho. O pai dos dois não vale nem a bosta de caga, nós duas sabíamos disso e nunca tivemos problemas.

Alguém vai falar que é exagero meu, mas me senti culpada, porque meu filho é muito sozinho, e eu deixei que ele perdesse um irmão sem o conhecer. Reconheço que eu podia ter feito diferente.

E eu fico de coração apertadinho, porque a gente sempre acha que adulto vai morrer antes, que vamos morrer antes que os filhos. Essa não é a ordem natural das coisas.

E minha vida hoje gira em torno do meu filho. E se eu perco, ele, o que me resta? Nessas horas não tem estudo que te console, sabe?

Foda, muito foda.

sábado, 1 de outubro de 2011

Boa noite prá você que dormiu apenas 2 horinhas na noite anterior - embora a razão tenha sido deliciosamente boa.
Partiu!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Alta Gastronomia

Um prato de capeletti caseiro de carne, uma taça de vinho tinto e um Chandelle de Ovomaltine de sobremesa.
Tô feliz!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quer saber??

Eu não quero mais saber de nada. Porque a porra do meu saco tá muito cheio. Porque nada tá bom, nada tá bonito, porque meu TCC tá uma bosta, porque não consigo fazer o meu filho comer arroz e feijão, porque minha cirurgia tá dando problemas, porque quanto mais eu planejo menos a coisa sai. E quanto mais eu trabalho, então...
Hoje o dia tá tenso.

domingo, 18 de setembro de 2011

Putz!!!

Ele: Então, vamos embora? São 9h da noite...
Ela: Mas é sábado à noite... Você tem mesmo que ir agora?
Ele: Tô mega cansado. Saí a semana toda correndo da redação do jornal, muitas entrevistas e tive uma semana prá terminar um mega projeto de pesquisa na facul. Tô morto.
Ela: Mas então porque você saiu hoje? E olha que a gente nem foi no festival de samba... (porque eu desisti mesmo, mas imagina, a pessoa nem queria ir...)
Ele: Porque já tinha muito tempo que eu não te via, e eu queria te ver.
Ela: Tá, eu também queria te ver, por isso acho que a gente podia ficar mais tempo junto...
Ele: Mas eu preciso dormir... Você quer ir aonde?
Ela: Humm... Vamos prá um lugar longe do vento gelado e onde você pode dormir ganhando cafuné a noite toda!
Ele: Mas aí eu não durmo. Vai dar não. Te compenso outro dia, tá?

Então... Bom domingo prá você que foi dormir às 21h do sábado depois de ter tomado um toco "felomenal"...

sábado, 10 de setembro de 2011

E o que pensar disto então??

Desde anteontem minha vidinha pacata vem sendo agitada por gente desocupada.
Seguinte: quando comecei a namorar com Benzinho, ele mesmo me avisou que tinha uma ex-namorada com quem trabalhava. Tá, até aí, prá mim não é problema. Se ele tá muito bem resolvido em relação ao caso, se tá encerrado, então tudo bem. Só que ele me avisou que era possível que eu enfrentasse problemas, pois a dita nunca aceitou o fim do relacionamento - tá, não a culpo, o negão é de abrir o apetite e por a mesa.

Até anteontem tava tudo calmo. Eu e Benzinho não andamos nada bem, a coisa vai de mal a pior, apesar de meus esforços. Mas tava calmo. 

Eis que às 12:27h meu celular toca. Uma pessoa com voz amigável, perguntando como eu estava. Até pensei que fosse uma das colegas, já que tinha recebidos outras ligações mais cedo. De repente, a pessoa começou a vociferar, tipo, dava prá sentir os perdigotos dos gritos do ser humano (?) na orelha. "Se afasta do meu namorado, ou quando você voltar da sua licença eu não te deixo sair viva do primeiro dia de trabalho".

Perguntei quem tava falando, ela respondeu que eu sabia muito bem quem era. Desliguei na cara, que não tenho que ficar escutando louco berrando no meu ouvido. Fiquei branca feito papel, porra, me recuperando de cirurgia. Senti muita dor, me deite e esperei minha pressão arterial, que devia estar muito alterada, normalizar.

Daí tomei uma decisão. Liguei para Benzinho e falei com ele que sequer me cumprimentasse no serviço. Que chega. Que acabou e que eu não quero gente me ameaçando.

Logo vão falar: "você não devia ter terminado, abrir mão assim é o que ela quer". Só que:

1) A coisa já não vai bem entre a gente. Não saimos mais, ele vive atolado de plantões no PS e no SAMU, e ele sequer veio me ver depois da cirurgia;
2) Eu nunca tive jeito prá términos. Podem me achar covarde, mas isso funcionou como gatilho, acabou ajudando;
3) Eu sou persistente pacas. Mas eu não vou ficar dando murro em ponta de faca e enfrentando um clone da Glenn Close alucinada por alguém que não valha muito a pena. Benzinho pode ser tudo de bom, mas não vale o risco. Não pela forma como tem levado as coisas.

Não bastasse isso, agora tem uma louca enviando torpedos às 23h (claro, respeito é o que menos importa) prá me infernizar, falando que sou motivo de chacota no serviço, que é uma namorada em cada hospital, que sou corna, bábláblá. Como a agenda do repouso tem meu número caso precisem de mim, virou festa.

Segundo ele, isso é coisa do povo fofoqueiro amigo da dita cuja, que gosta de por lenha da fogueira. Ah, me poupe! Eu sou uma Enfermeira, responsável pela coordenação de um setor inteiro, vou ficar tendo meu nome em tititi de nivel médio? Na nossa área isso é muita baixaria, eu não vou ficar me submetendo. 

Prá completar, na contramão de tudo isso, tem o Jornalista. Um perfeito gentleman que conheci há uns 20 dias, num momento de super necessidade de companhia. Enquanto ninguém veio me visitar, ele cruzou meia cidade prá comprar meus bombons de cereja em pleno feriado, me liga em todos os turnos do dia e se importa muuuuuito. Ficou fazendo carinho na minha barriga quinta na festa da minha amiga, me dando as coisas na mão... Sei lá se rende, mas vejam: não vou me privar de boa companhia prá bater cabeça com o que claramente não funciona. Vou me permitir viver o que há de bom.

Benzinho tem ligado porque os torpedos inconvenientes estão chegando prá ele também. Tá puto, quer saber quem é. Nem faço tanta questão, mas tudo bem. Concordo que estamos sendo vítimas de uns desocupados, se ele quer resolver por ele mesmo, tá. Mas não vai alterar minha decisão.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

QUERIDAAAAA!!!! ACORDAAAAA!!!

Um dia,a rosa encontrou a couve-flor e disse: Que petulância te chamarem de Flor! Veja sua pele: é áspera e rude, enquanto a minha é lisa e sedosa. Veja seu cheiro: é desagradável e repulsivo, enquanto o meu perfume é sensual e envolvente .. Veja seu corpo: é grosseiro e feio, enquanto o meu é delicado e elegante. Eu, sim, sou uma flor! E a couve-flor respondeu: QUERIDAAAA!!! ACORDAAAA !! De que adianta ser tão linda, se ninguém te come??

Tirei do blog da Pri ("Putaquiupa")

É ou não é tudo?

Prá começar bem o feriado - que por aqui é prolongado, porque amanhã é o aniversário da minha Ilha. Lembrando que a Dona aqui anda tirando onda de couve-flor (ahá, tô podendo!). Hahahahahahahahahaha!!!!

Hoje meus pais fazem 37 anos de casados. Uma vez perguntei aqui quem me aguentaria tanto tempo, mas a Mila fez a pergunta ao contrário: quem VOCÊ aguentaria tanto tempo?

Então, QUERIDAAAAAA!!!!!, ACORDAAAAAA!!!!

Bom 07 de setembro prá vocês!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não nada como...

O telefonema de um perfeito gentleman no meio da manhã prá fazer seu dia valer à pena! #temgentequeseimporta!
E isso é muito bom!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Convalescendo

Geeeenteeee!!! Estive sumida! Terça-feira fiquei até mais tarde fazendo TCC. Fui dormir com um desconforto abdominal, que atribui a uns 4 biscoitos de chocolate branco que comi. Quarta amanheci com uma dor infernal. Fui pro trabalho carregada, fui medicada lá mesmo e encaminhada ao hospital referência em cirurgia geral. Diagnóstico: apendicite. Fui operada na quarta mesmo, às 22h. Cheguei hoje em casa, graças a Deus.
Como boa aluna da Miloca que sou, aplico meu Pollyanismo e digo: bom chegar em casa e encontrar os que te amam; meu filho não pára de me beijar; Benzinho ficou mais atencioso (!).
Agora, que dói prá cacete, isso dói! Rsrsrsrs.
Enfim, daqui a 15 dias tô novinha em folha de novo!
Torçam por mim!

sábado, 27 de agosto de 2011

De pernas pro ar

Minha vida anda dando voltas. Tô louca com um TCC que não fiz e agora tenho uma semana prá escrever praticamente tudo e entregar.
Meu coração anda uma bagunça. Apaixonar-se devia ser mais simples...
Estou de plantão num sábado em que deveria ter ido ver meu filho ganhar medalha no torneio de futebol. Um dia inteiro prá atender 14 pacientes...!
Não tenho um tostão sequer, só recebo na quarta-feira e tenho um monte de coisas prá pagar.

Aaaaaaaahhhh, que vontade de gritar!!!!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ângelo

Caríssimos, como eu não tenho modem 3G - porra, tenho internet em casa, no serviço, no "espertophone" - e estou ficando direto com minha irmã, só agora, numa breve folga, pude postar.

Com calma coloco uma fotinha prá vocês verem que coisa mais liiiindaaaaa do mundo é meu sobrinho-afilhado. Nasceu ontem às 14:42h, com 3.380g. Estão todos bem (mãe/bebê) e a previsão de alta é para amanhã.

Acho bom ninguém me corrigir, mas não consigo tirar o pequeno do colo... Nessas horas a gente não é enfermeira, é só tia babona mesmo, hahahahaha.

Vou voltar prá maternidade. 

Beijo Procês!

domingo, 21 de agosto de 2011

O dia D

Amanhã de manhã acompanho minha irmã à maternidade. Ângelo vai chegar. Estamos todos ansiosos.
Sim, amanhã serei titia e madrinha! Que fofo!
Orem por nós!

Sábado à noite

Bebendo geladinha com cunhado e irmão. Vendo Criança Esperança, um troço com o qual não concordo, não contribuo, mas os shows são legais. O espetáculo tá bonito. Então tá bom.

Eu não vou mais encher nem o blog nem a cabeça de seu ninguém com a minha novela com Benzinho. Tivemos um diálogo dia 11. Bem franco. Então fica assim. Vamos ver.

Só porque eu falei que o show tá bonito a Patrícia Poeta me aparece com uma roupa de Sharpay Evans. É, eu conheço porque meu Filhote de 6 anos já curte High School Musical.

E aí me aparece um bando de ilustres desconhecidos homenageando Renato Russo. As cinzas dele devem ter se levantado no jardim do BurleMarx, porque eu bem sei que ele gostaria de um país melhor, mas Criança Esperança não tem nada a ver com ele. Ele, como eu, diria que o Brasil tem grana de sobra e que isso tudo não passa de um marketing muito bem cavucado pela Rede Globo.

Enfim...

Sábado à noite...

Vou procurar cama quentinha porque amanhã vai fazer um dia lindo tal qual hoje, com um céu de brigadeiro e eu vou à praia! Vou esnobar porque moro a cinco minutos da principal praia da Ilha e eu posso.

Beijo procês!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

11 de Agosto

Hoje é dia do Advogado

Hoje é dia do Estudante

Hoje é dia do Garçom

Hoje é dia de São Geraldo

E hoje é seu dia. Hoje se completam 27 agostos da sua vida. Também faz dois exatos meses desde que saímos pela primeira vez, numa noite fria, véspera do Dia dos Namorados, prá trocar olhares, beijos, conhecer os cheiros...

E exatamente hoje, justamente hoje, tudo se encerra. Logo hoje. Há uma semana não nos falamos. Há 7 dias eu não escuto meu telefone tocar nem atendo com um sorriso nos lábios (sempre ouvi dizer que as pessoas conseguem sentir quando sorrimos do outro lado da linha). Também tem 7 dias que você não atende meus telefonemas. Que não responde a mensagem nenhuma. Você sequer respondeu à minha felicitação logo nas primeiras horas da manhã - eu queria ser a primeira, e pensei que você fosse gostar.

Então me bateu uma saudade... Saudade de um homem que eu conheci nos primeiros dias no novo serviço. Ele era charmoso, e trabalhou duro prá me conquistar. Ouviu tantos 'nãos', mas não desistiu de mim. Saudade de um homem que me trazia chocolates com amendoim nos seus plantões, dia sim, dia não. De um homem que abria a porta prá mim, e que vinha me ver antes de deixar ou buscar o paciente. Sempre eu era a primeira coisa do dia. Ele tinha ansiedade de me ver.

Me bateu saudade do homem que me olhava com um desejo gostoso, com os olhos sedentos. Que alisava meu cabelo entrelaçando os dedos nele e me beijava tomando meu rosto entre suas mãos enormes.

Saudade do homem que, em nossa primeira noite juntos, teve dificuldades prá desabotoar a correia do meu sapato, porque as mãos estava trêmulas. "Estou nervoso", ele disse, "queria demais estar com você". Do rapaz gordinho que pressionou minha cabeça em seu peito mais tarde, e me pediu que não olhasse para o espelho no teto do motel "minha imagem é horrível, eu tenho vergonha", como se eu fosse me importar com algo que nem eu tenho. "Bonito é o nosso reflexo junto", eu respondi. Saudade do homem que me abraçou forte e disse "calma, tô aqui", quando eu tive um pesadelo no meio da noite (coisa mais inoportuna!).  

Tenho saudade daquele seu olhar do tipo "olha que te pego".

Se você encontrar esse homem pelo caminho, socorrendo alguém, por favor, peça prá ele me procurar. Diga que sinto saudades.

Por que você... Eu não conheço!

Ainda assim, Felikz Aniversário!


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Essa madrugada deu ladrão aqui no prédio. Quebraram o vidro de um carro, o meliante só não levou o veículo porque o alarme disparou. Daí é que veio a pior parte. Três edifícios inteiros acordados com o barulho, menos o dono do carro. Tiveram que lhe esmurrar a porta
Porra, ladrão, da próxima, leva a jabiraca prá gente dormir!

Dia cansativo no serviço. Tenho me sentido desestimulada. Saco, amanhã é dia de encontrar a chata da Dr. ª Metida. Semana passada, na quinta, passei muita raiva com ela. Foi assim: ela colocou o carro num lugar que não podia no estacionamento, onde as ambulâncias passam a mil. O vigilante pediu prá tirar, porque se danificasse o carro, ele seria cobrado por não tê-la orientado. Sabem como é vigilante é pau mandado, os caras são mega cobrados, vivem ouvindo desaforos... Eu fico com pena, vejo cada coisa. Ela entrou no plantão xingando a "mãe do guarda" e assim foi até o final do turno. Quando meu saco encheu, saí em defesa do pobre do empregado, que sempre foi gente fina. Então ela saiu com a pérola:

- Você tá defendendo tanto esse guardinha, tá dando prá ele?

Oi?! Pedi prá repetir.

- É, vai ver ele tá te comendo...

Não bati boca. Respondi apenas que não falasse assim comigo, que eu tinha namorado, que era falta de respeito e que se eu dissesse a ela, casada e mãe de dois adolescentes, que o viga a comia, ela também não ia gostar. Ela falou que eu não sabia brincar, que não era prá levar a sério... Porra, levantei em colapso. Pressão arterial em 160x110mmHg. Minha cabeça latejava. Precisei ser medicada. Detestável esse tipo de gente que se aca acima do bem o do mal, que pensa que não pode ser corrigido, e pior, que pensa que pode sari falando o que lhe vem na cabeça. 

Então, amanhã encontro com esse anjo de candura... Senhor, dai-me sei lá o quê para o dia de amanhã!

Estou precisando cuidar da saúde. Não ando muito boa...

domingo, 7 de agosto de 2011

Domingos

Ontem foi aniversário da minha Amiga! Amiga de 18 anos. Companheira de muitos rocks (baladas), parceira de muitas noites boêmias pelos redutos de Vitória.

Nos conhecemos nas aulas de teatro da FAFI. Eu, lutando prá me libertar, prá soltar do peito uma voz contida que só agora tem se feito ouvir, timdamente. Ela, cantora, atraía os olhares de todos com tanta desenvoltura.

Com Amiga aprendi a cantar, aprendi a ligar o foda-se, aprendi valores sobre a amizade que eu achava que só existiam nos filmes. Aprendi a fazer linguiça com cebolas glaçadas no shoyo e aprendi que ainda é cedo...

Sempre me emociono ao falar/escrever dela. Eu sempre fui nostalgica, nasci assim. Tinha uma saudade que me integrava, ainda tenho. Por isso, sempre fui dada ao sofrimento. Certa vez, aos 17 anos, ela me escreveu um cartão de aniversário:


Prá você, minha Amiga querida, no ano em que celebra 36 agostos e comemoramos 18 anos de uma fraternidade inabalada: FELIZ ANIVERSÁRIO!

*****

Bom, e ontem também foi aniversário do meu primo Bê. Dez aninhos. Eu vou comemorar, fui a primeira pessoa da família a vê-lo, na sala de parto. Antes mesmo que sua mãe, porque eu fotografei tudo. Fui eu que apresentei-o à mamãezinha na mesa de parto, enrolado nos campos, todo sujo e mostrando ao mundo que de pulmão ele ia muitíssimo bem, rsrsrs.

Bezinho, prima te ama demais!! Não é à toa que estamos aqui hoje, a família toda reunida, prá comemorar.

Dá licença, vou lá ajudar no churrasco, que vai rolar o dia todo. Criançada brincando, os velhos jogando dominó na varanda e a gente acariciando a goela com cerveja geladíssima.

Domingo...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Me Fu...

Preciso me benzer!

Ontem minha mãe fez bobó de camarão. Daí que seu alérgica a camarão. Tive uma reação violenta depois de comer um strogonofe de camarão na Vivenda do Camarão - porra, tava bom demais, lembro até hoje do sabor.

Enfim, fiquei tão traumatizada com o tal do edema de glote (vi a avó pela greta) que em festinha de aniversário peço prá alguém abrir o salgadinho prá mim antes de morder, prá olhar o recheio.

Então, daí que minha mãe fez o bobó... E fez filé de peixe prá mim. Alguma coisa se misturou na cozinha, apesar de todo o cuidado dela, e eu comecei a passar mal. Muito mal. Urticária, sensação de bolo na garganta. Ao primeiro sinal que tinha algo errado pedi prá meu irmão me levar lá no serviço. Resultado: duas furadas e uma tarde ensolarada de sábado de molho na maca. Bom, pelo menos ganhei uns chamegos do benzinho, que tava de plantão e passou por la prá me ver, todo estropiado.

Daí prá encerrar o findi, agora comecei com diarréia. Estou com cólicas, minha barriga parece de uma grávida de 9 meses, toda distendida. Um mal estar do capeta.

Sai, uruca! 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

PUTAQUIUPA!!!!

Ontem recebi um telefonema. Aliás, mais de um. Notícia em primeira mão:

"Lô, Júnyor bateu de moto. Estava no Hospital, agora tá em casa. Ele até machucou pouco, diante do fato de a moto dele (tirada havia poucos minutos da loja) ter ficado destroçada pela pista."

Então, foi isso...

Eu não sei o que dizer a nenhuma de vocês agora. Claro, a não ser obrigado...

Falei com a mãe dele hoje, no serviço. Ele sangra bastante e sente muita dor. Como é uma família de enfermeiros - fora o pai, a mãe e os 3 filhos são da área - ele tem sido medicado em casa.

Ninguém ligou antes devido à tensão que o fato gerou. Ontem ele telefonou às 15h. Com voz fraca, pediu desculpas.

Penso em ir visitá-lo amanhã. Fiquei preocupada, confesso.

Eu devo um pedido de desculpas a vocês, né?

Mudando  um pouco o foco da coisa:

MILAAAAAAA!!!!!!! VOCÊ VEM PRÁ VITÓÓÓÓRIAAAAAA????????

Putz cara, me empolguei geral agora!!!! Te busco na rodoviária aeroporto!! Ai que essa ilha fica pequena prá duas gatonas que nem nós! Hahahahahahahahaha!!!!

Meninas, uma coisa... O "amigo" que reclamou do sumiço é um ex-peguete... Prá falar bem a verdade, até que não era má idéia não... É um ex-modelo (siiimmmmmm, a tia aqui se deu de bem!), um amorzinho de pessoa. Andava meio enrolado aí, por isso eu me afastei. Mas, enfim... Não respondi o torpedo ainda. Não sei se responderei.

Ai, minha cabeçona tá um caos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hoje amanheci pensando em você

Pois é... Acordei com o telefone tocando, tinha chegado mensagem. Era um amigo, reclamando do sumiço. Mas eu me sobressaltei, porque tem muito tempo que acostumei a acordar todo dia com uma mensagem sua, como um despertador que fazia carinho. Por um momento eu pensei que pudesse ser você me oferecendo café da manhã na cama. Mas não era.

Fazer o quê, né?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sobre o dia de hoje

Fui ao salão, porque lugar de mulher deprimida é no salão. Meu cabelereiro, Rodrigo, tentou, mas não me arrancou nada, porque eu não queria falar, não queria cair na mesmice de ir pro salão desabafar com o amigo gay. E porque não queria chorar mais.

Mas fui lá. Tinha tempo que tinha cortado o cabelo. Alás, cortei um dia antes de sair com o digníssimo. Sentei na cadeira e disse: "pira, Rodrigo". Lembrei da Lília Cabral em "O Divã", mandando o Pierre repicar - "repica, Pierre, repica".

Saí de lá de cabelo novo, lindo. Ficou igual ao da Vanessa Giácomo, da novela das 7h. Escovei com menos volume, mas ainda assim ficou lindo.





Antes, pela manhã, liguei prá escola de dança mais famosa da cidade. Me matriculei e amanhã começo aulas de samba de gafieira, soltinho e bolero. Distração prá cabeça e atividade física ao mesmo tempo. Tô precisando mesmo.

Então, como foi o dia de vocês?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dos sintomas, do diagnóstico e do tratamento

Os sintomas são claros. Manifestações de descaso, desrespeito, falta de consideração.

O diagnóstico acaba sendo preciso. A solução é óbvia.

O que poderia ser um namoro chega ao fim.

Eu não tenho palavras prá descrever o quanto eu estou emputecida. Ele veio aqui hoje, lá pelas 16h. Estava com a moto do amigo. "Vou devolver a moto, tomo um banho (estava em treinamento desde cedo) e volto prá gente passar um tempo junto; te devo essa depois de sexta, né?"

Eu me arrumei. Eu tomei banho de princesa, dei massagem nos cabelos (que ficaram lindos), revirei a gaveta atrás da lingerie bonitona.

E esperei. E ele não veio de novo. E não ligou.

Chega. Eu sou uma pessoa boa. Não faço mal a ninguém, trabalho honestamente. Crio meu filho sozinha, uma batalha diária que enfrento de cabeça erguida. Tento pagar as minhas contas em dia. Só falo palavrão quando ninguém tá ouvindo. Sorrio enquanto trabalho, prá tornar algumas tarefas da profissão mais leves até para o paciente. Não chuto cachorro na rua.

Então eu não mereço ser tratada de uma forma que classifico como indigna. Não mereço ser tratada com desrespeito.
Mas eu sou mulher, e eu sou humana, e agora eu estou muito aborrecida. Estou muito triste. E eu estou chorando sim, e daí? Estou chorando muito mesmo, porque dói a gente confiar numa pessoa e ela sacanear feio. Porque dói ser tratada como se a palavra 'idiota' estivesse escrita na minha testa. Porque tem 20 dias que venho sendo tratada assim, mas fico insistindo sendo compreensiva, sendo complacente com tudo. E eu estou chorando porque estou com raiva de mim por ter pensado que os 7 anos de uruca tinham acabado, daí devotei os meus sentimentos mais cristalinos a uma pessoa opaca. Estou chorando porque eu estou vendo o 8º ano chegar. E porque eu estou enfurecida e nem posso partir prá cima de ninguém, uma vez que o ser humano sequer aparece prá eu vomitar tudo na cabeça dele. Porque agora eu queria queimar a minha mão no fogão prá ver se a dor me fazia esquecer da raiva absurda que eu sinto. Estou chorando porque eu tenho o direito de sentir tristeza, porque é assim que vou colocar isto prá fora, porque precisa sair por algum buraco, então que seja pelos olhos.

O diagnóstico disto é mágoa.

O tratamento é tempo. Isso também passa, sempre dizem.

Antes foi "todas comemora". E agora??

sábado, 23 de julho de 2011

Pensa numa mulher...

Emputecida. Sim, pensem numa infeliz duma mulher emputecida porque o namorado dela não veio. Ele é socorrista. Passou o dia socorrendo, inclusive ocorrências graves.

Então pensem numa mulher enputecida porque seu namorado não apareceu.

Não sei até onde eu levo isto.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Paciência e outras coisas

Namorar um socorrista requer uma dose de paciência além do normal. Benzinho consome a minha toda. Agora tenho que aprender a controlar minha ansiedade, porque ver namorado que tem 3 empregos é uma missão quase impossível. O cansaço dele é real, e acaba atrapalhando bastante.
Às vezes fico meio frustrada. Porque eu queria tanto uma companhia, e ela se faz presente só pelo telefone... Já nem tenho conta de quantas vezes precisei apagar as mensagens que recebo o dia todo, porque a caixa de entrada lota. É uma delícia. Mas eu sinto falta do cheiro, do abraço, do gosto... Até porque, se alguém visse a estampa da figura, entenderia bem, rsrs.
Bom, vamos levando...

Falando em relacionamentos, a Pri postou um texto do Jabor sobre isso, falando de como o pessoal anda valorizando esses relacionamentos relâmpagos, essa coisa do "ficar"... Eu sou dessa geração, mas vou na contramão da coisa toda, porque eu vi que não tem nada melhor que abraço sincero, que dedinhos entrelaçados prá passear no calçadão. O pessoal aprende...

*****

Falando em paciência, li agora pouco o blog da Miloca, descrevendo a cefaléia que ela teve com um motoqueiro. Putz, essa semana andei tendo muitos problemas com eles. Ontem mesmo, um bonito quase me arranca o retrovisor esquerdo, e eu caí na besteira de abrir a boca prá reclamar... Ainda bem que o sinal abriu na hora e ele arrancou, porque eu ia apanhar pela janela. Ô povo difícil de lidar!

*****

Falando em trânsito e afins, meu irmão resolveu comprar um Fusquinha. Ano 83, restaurado. Até engraçadinho. Colocou hoje na oficina prá avaliação. Porque por fora a viola tá bela, mas vai saber, né? Claaaaaaro que eu já anunciei que ele vai ter que me emprestar o carango, e imagina a Dona aqui desfilando de fusca... Acho que nunca comentei aqui, mas toda minha família é louca por fusca. Temos nossos carros (terei o meu em breve, Deus tá ouvindo!), mas um fusca e um sonho comum de todo mundo. Daí já ficamos todos ligados em entrar pro Clube do Fusca de Vitória, que é um luxo só. São veículos raros, restaurados, com peças originais. Eles promovem encontros, a imprensa tá sempre por lá, tem cada carro charmosinho que só! Aaaaah, eu vou lá também! Me amarro nessas coisinhas!

*****

Boa noite!

sábado, 16 de julho de 2011

Abro agora minha caixa de e-mails e tá lá o famoso texto creditado a Herbert Viana, sobre a loucura com cirurgias plásticas e afins.
Tá, fora o fato de ninguém, ou pelo menos eu, saber se de fato foi o HV que escreveu tais linhas, me incomodou uma coisa: ele foi enviado a mim por uma colega que, há uns anos atrás gastou rios de dinheiro (inclusive grana da herança da irmã) com plásticas, prótese de silicone...
Ai-ai! Agora envia e-mail criticando? Gente, que os deuses me poupem destes 'pseudo-intelectuais da net'...

*****

Estou eu no salão - antes vou esclarecer que detesto ir a salão de beleza, mas ultimamente tenho feito muito mal as unhas, então prefiro uma profissional habilitada prá me cutucar os dedos - que fica em frente à casa de meu avô. Lá estava uma vizinha, terminando de ser atendida. Ela não quis pintar as unhas hoje. Disse que só quarta-feira pintaria, e, pronunciando com muita clareza e pausadamente, declarou num tom de voz um pouco mais alto:

"Quarta-feira irei ao Teatro Carlos Gomes (o municipal de Vitória), assistir ao Wagner Tiso. Preciso dessas unhas perfeitas, meu bem."

Ok, qual o mais ridículo? Ela pensar que vai ser achada muito importante porque vai ao Carlos Gomes com ingresso de cortesia dos Correios - onde ela trabalha? Ou ela achar que, no bairro humilde onde ela também mora, todo mundo vai babar porque afinal, é o Tiso? Ela achar muito fino falar onde vai prá todo mundo ouvir, como se isso fosse vantagem?

Cara, o foda é o tal do pobre, né? O povo vai ali numa peça de teatro, tira uma onda... Todo mundo cagou e andou pro comentário, eu fiz que nem escutei, pro bem dela, porque se me perguntasse qualquer coisa, meu aparte seria mortal...

Prá porra! Troço que me irrita é gente tentando se achar mais que os outros... Tá todo mundo no mesmo planeta, cacete!

domingo, 10 de julho de 2011

O foda não é seu namorado passar o domingo de plantão socorrendo gente feito um louco. O foda é ele não conseguir sair de uma reunião sem assunto em pleno domingo. Dá um tempo, Remocenter!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Valeu, Murphy...

Sim, só ele tem o poder de te fazer se foder de verde e amarelo. Lei dos infernos!

*****

Agora há pouco tava comentando com Borbô sobre a frustração. Caraca, mistura revolta com impotência. Daí vem esse tal de Murphy...
É legal a gente pensar que tá por cima da carne seca. Bom mesmo é se achar mega imune a um monte de coisas. Mas tem que vir alguém e te abrir os olhos...

Prá casa do cacete todo mundo.

É, hoje eu não tô boa.

sábado, 2 de julho de 2011

Indo festejar bodas de prata de uma amiga. Depois, encontrar Benzinho. Vamos festejar a aprovação dele no SAMU. Tô mega feliz, mega orgulhosa. E ele ai ficar lindo de macacão azul.

*****

Cara, adoro maquiagem. Procuro usar produtos de qualidade, e não desdenho AVON, Natura, Payot... Mas tem alguma coisa errada, porque estou com os olhos ardendo um pouquinho, como na sensação de sono... Será o make? Puxa vida, tá tão lindo...

*****

Partiu! Até!

sábado, 25 de junho de 2011

Neste feriado

Amando, amando, amando, sendo amada, sendo amada... Felicidade pura!
Ponteiros acertados. Olhares trocados, dúvidas esclarecidas. Fizemos um contrato. Fizemos um trato.

*****

Havia muito tempo que meu corpo não sentia o calor de alguém me gostasse. Eu mereço cada centímetro que foi esquadrinhado por sua língua. Eu mereço cada suspiro, cada fôlego recuperado de ambos enquanto o amor corria solto pelo quarto.

Eu não sei fazer poesia. Nem tento. Mas essa noite, esta que passou com um barulho ensurdecedor de uma chuva torrencial lá fora, essa noite, quando você me tomou, quando adormeci cansada, com os sentidos entorpecidos de você, entrelaçada a seu corpo, eu fui poesia.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mais um dia. Sim, mais um.
E amanhã.
Mais um amanhecer mergulhado na sensação ridícula e doce da esperança.
Até lá!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Hoje

Um pouco de aborrecimentos, um pouco de estresse, um pouco de frustrações, algumas lágrimas.

Ufa, o dia tá no fim!

domingo, 19 de junho de 2011

Qual a novidade?

Tá o Fantástico mostrando médico e dentista que recebe e não trabalha...

Conta a nova agora, vai?

Até o Papai Noel sabia disso!

Eu que o diga!

Advogada do Diabo

Eu ando meio advogada do diabo. Cara, tem umas coisas que me irritam.

Vejam bem: há uns 8 dias, duas amgas foram atropeladas na Av. Fernando Ferrari, uma das principais da cidade, em frente à UFES. Morreram na hora. O motorista foi preso, pagou fiança de R$2.000,00 e foi liberado para responder ao processo em liberdade.

Ok. Tudo bem que quando é com a gente, a coisa pode até ser diferente, mas vejamos os fatos: meu irmão estava lá e viu o atropelamento. As meninas atravessaram a avenida correndo, de mãos dadas, com o sinal aberto para os carros. Elas estavam saindo de uma festa noa universidade. Eu já cansei de ir a estas festas. E já atravessei muitas vezes a avenida correndo. Na maioria das vezes, alta com as cervejas. Tá que o cara tava correndo demais, e elas estavam na faixa de pedestres. Tá que ele assumiu o risco de matar ao dirigir tão rápido numa avenida mega movimentada. Mas porra, elas assumiram o risco de serem atropeladas, tá? Desculpem as famílias, mas a gente também tem culpa, porque putaquepariu, quando a gente é novo acha que nada vai acontecer, e sair correndo mutcho loco depois de um rock é o que a gente acha de mais normal.

Agora o infeliz teve uma fiança arbritada em R$52.000,00!!!! Sim, porque a sociedade tava cobrando, os estudantes parando o trânsito com protestos. Há uns dois anos atrás um vagabundo, voltando de Guarapari, trêbado a ponto de sequer lembrar o próprio nome, bateu com uma caminhonete de frente com um Uno. Um cabelereiro perdeu a esposa e dois filhos, um deles bebê. O que aconteceu com o playboy?? Porra nenhuma! Aquela família vinha na dela, voltando de um passeio de fim-de-semana, daí um à toa mata quase todo mundo, mas cadê a fiança estratosférica dele?

Ano passado um filhinho de papai se irritou com a fila do drive trhu do McDonald's e meteu o carro na vidraça do salão de festas da loja. Tinha gente lá! O SAMU chegou, reconheceu como sendo filho de um doutor, carregou o rapaz dali mais que depressa, e ficou por isso mesmo.

Daí um morto da fome tem que pagar o que não tem porque duas maluquetes resolveram se jogar na frente do carro enquanto todo mundo esperava na calaçada o sinal fechar...

Olha, eu sou a favor da punição, mas usar o pobre de bode expiatório, prá mim, é muita injustiça.

*****

Não bastasse, abri hoje o jornal, leio a notícia: um grupo de uma tal Instituição Educafro fez protesto em frente à Bienal, durante à SPFW, exigindo que se cumprisse a orientação do Ministério de se manter cota de 10% de modelos negros e descendentes de índios nos desfiles.

PUTAQUEPARIU!!! Agora tem isso também? Vamos aos fatos:

Primeiro: orientação não é lei, nem determinação. Então, segue quem quer;
Segundo: vira modelo quem tem perfil. Eu não tenho 1,80 e 50kg. Daqui a pouco, vão exigir que as agências contratem negros e índios, levando jeito ou não prá coisa (olha que eu me enfio nessa, o troço dá dinheiro!);
Terceiro: suponhamos que um estilista desenha uma coleção toda em preto. É a cor dele, da moda que ele vai lançar. Que destaque isso vai ter numa pele nigérrima? Cara, moda tem muito a ver com contrastes, com impacto visual. E prá quem quiser levantar bandeira pro meu lado, nem vem que não tem: sou filha de um negro, e namoro um crioulão no mais puro estilo "negão de tirar o chapéu".

Minha implicância aqui é com a total falta de senso.

*****

Já perceberam, né?

Sim, estou na TPM.

sábado, 18 de junho de 2011

Mas já??

Respondi ao post da Mila, onde ela perguntava o que fizemos (nos, leitores) de bom hoje:

Fiz feira de manhã com papis, almocei, fiz as unhas, tomei um banho de princesa - com direito a depilação especial, esfoliação corporal, banho de óleo, massagem no cabelo - levei o filhote pro cinema e esperei... Daí levei o primeiro bolo do novo namorado. Então, estou aqui, blogando.

Os sinais, diria Roberta...

Sim. Um silêncio absoluto, desde quita-feira, quando nos falamos pela última vez. Ele foi fazer uma remoção, eu entreguei o paciente. Trocamos um beijinho rápido, levado, coisa que não podia ser feita (e por isso foi mais gostoso). Como eu estava no auge da maldita crise alérgica, tava meio desanimada. À noite, preocupada coom o que ele podia pensar, mandei um torpedinho me desculpando, prometendo estar boa no sábado (único dia livre dele e quando nos veríamos). E estou mesmo bem melhor.
Ele mandou uma resposta, dizendo prá desencanar. Sábado a gente se ama (ui!), disse ele.

Então cá estou eu, no programão de sábado! Como a figura tem três (!) empregos, não cobrei que ontem não ligasse. Entendo a situação. Mas achei o silêncio comprido demais... Daí mandei torpedinho de dentro do cinema. Nada. Cheguei em casa, liguei. Caixa postal. Tá, primeiro pensamento: o celular descarregou. Mas o plantão acabou às 19h. Então esperei as 20h, embora ele more perto da base, prá ligar. Caixa postal. Deixei um recadinho. Aconteceu alguma coisa? Me liga. Nada.

Meu sexto sentido feminino não gostou da situação... E já me recrimnei por ter contado, por ter comemorado... Por ter achado que ele tava falando muito sério. Já me recriminei por ter pensado que pode ter sido  uma pane no sistema da Vivo, por ter arruamdo justificativas. Jà me recriminei também por ter pensado coisas ruins. Já me senti ridícula por ter futucado o fundo da gaveta prá usar aquela lingerie liiiinda.

Tudo tem um lado bom. Filhote está com uma tosse horrível, então é bom que eu fique em casa. Mas eu realmente não consigo parar de pensar.

Pergunto: Mas já??

terça-feira, 14 de junho de 2011

Foi assim...

Bom, antes, aqui e aqui, eu já tinha falado do verdinho verdão, do Grandalhão. Pois é!

Daí que ele sumiu. Eu cheguei a pensar que ele tinha perdido o interesse. Até saí com outra pessoa, tive uma noite show de bola... Mas eis que a figura apareceu há 2 semanas atrás na unidade. Mexeu, perguntou como eu estava. Eu brinquei falando que eu e meu telefone estávamos muito bem. Ele riu e prometeu que me ligava à noite.

E ligou. Conversamos durante uns 30 minutos, sobre um monte de coisas e sobre nada ao mesmo tempo. Aquela conversa que a gente tem quando quer falar com alguém mas não tem nenhum assunto extraordinário, sabem?

Daí prá frente foram vários telefonemas. Vários beijinhos jogados no corredor entre uma remoção e outra. Até que um dia, semana passada, há 7 dias, ele comentou:

- Sábado não trabalho, tô de folga, quer fazer alguma coisa?
- Claro!

Na sexta eu tive um quiprocó com minha mãe, chorei muito e cheguei no serviço de carão. Passei o dia triste. No finalzinho do plantão ele apareceu. Me viu prá baixo, e numa oportunidade, me chamou até a ambulância, parada lá fora, numa espécie de recuo especial, escondidinho. Lá ganhei abraço, selinho, cafuné, carinho no rosto, ganhei um "não quero te ver triste", confirmei a saída do sábado.

Passei sábado ansiosa. Ele também e traduziu isto com inúmeros torpedinhos. Fofo demais.

Às 20h ele me lgou. Tinha chegado à pracinha do bairro onde moro. Fui ao seu encontro e, sem dizer palavra, pendurei no pescoço dele, beijei com urgência, com necessidade. Queria aquele beijo tinha tempo...

Ele me soltou e, rindo, falou "oi". Então seguimos prá um bar de uma amigo meu, comemos, conversamos, nos beijamos...

Passamos muito tempo da noite juntos. Na praça, sentados, segurando as mãos um do outro, trocando olhares, essas coisas.

Ele mencionou que não queria coisa passageira. E que eu mexia com ele o suficiente prá ele ter tomado coragem de fazer tudo o que fez.

Então selamos um compromisso de companheirismo, de carinho, compreensão, amizade e um tudo mais que for bom.

Lado curioso e legal da coisa: a mãe dele, uma fofa, trabalha lá na unidade, faz muito gosto do namoro, contou que ele chegou em casa com cara de bobo, e que quando ela perguntou onde ele estava, ouviu a resposta: "estava amando..."

Então, amigos: quero orações, quero bendição, quero torcida, quero olho gordo longe dessa história linda que está começando!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Agradecimento

Minhas colegas postaram no facebook que hoje era dia de promessa. Achei uma graça, todo mundo fala, seja de piada, seja sério.
Pois hoje eu vou agradecer. A Deus, ao Santo, ao mundo espiritual.
Sábado eu oficializei uma paquera. Hoje tenho um namorado. Lindo, 1,88m, cor de chocolate, voz suave. Mãos grandes e fortes, pegada firme.
A história é mega longa, mas posso falar que eu estou me permitindo viver a fase do comecinho, com torpedinhos carinhosos logo de manhã cedinho, com telefonemas 'só prá ouvir sua voz', sem assunto nenhum...
Eu mereço sim, ter tudo isso, e eu não vou achar ridículo ficar suspirando pelso cantos. Sou uma boa pessoa. Passei longos 7 anos sozinha.

Obrigada!

*****

Júnyor, quem imaginaria?
Amore, tô curtindo demais tudo isso. A delícia da companhia, do cheiro, do toque.
Quem sabe o que a gente pode fazer junto? Quem sabe o monte de coisas legais que virão?
Bom mesmo é poder esperar sabendo que vão acontecer. Bom mesmo é não ouvir o fantasma da solidão arrastando as correntes pelos corredores do meu coração.
Beijo, Sua Linda.