segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais orações!

Gente, quando pensávamos que tudo estava bem, meu pai sofreu um AVC isquêmico. Hoje foi colocada sonda prá alimentação, porque ele não consegue deglutir, e o risco de ele se engasgar e aspirar a comida é muito grande. Estamos lutando a cada dia pela melhora dele.
Orem e torçam por nós! Obrigada!

sábado, 28 de agosto de 2010

O empata

Lá no Solteira na Ilha tem o desfecho da história do empata (leaim aqui)!

Obrigada!

A todo mundo que orou, que torceu, que deu força, que mandou bons fluidos. Meu pai está beeeem melhor. Já saiu do risco maior, não precisa mais nem ser monitorado. Está internado prá fazer os exames, que começam segunda. Ufa, foi um susto, mas tudo vai acabar bem!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pedido de Oração

Ou boas energias, bons pensamentos, o que for. Meu pai sofreu dois infartos, e, embora esteja lúcido, seu quadro ainda inspira muitos cuidados. Aos amigos, peço que orem, torçam, façam figa, qualquer coisa, pro velho melhorar logo. Se eu sumir por uns tempos, ja sabem.
Beijos

domingo, 22 de agosto de 2010

Com classe...

Hoje meu gênio de escorpiana foi provocado com força.
Começou com o McDonald's. Meu filho passou a semana toda e o domingo inteiro pedindo o tal do lanchinho que vem com brinquedo. Ok, fomos, lanchamos e ele pediu sorvete. Filhote é uma criança de paladar atípico, que ama tomate, come a maioria das frutas, não gosta de arroz nem de feijão e não como, de jeito nenhum, a casquinha do sorvete. Então, quando eu compro a casquinha de chocolate dele, sempre peço um copo prá colocar o sorvete e como a casquinha, porque não tenho dinheiro prá jogar fora. A bendita da lanchonete, prá começar, não vende sorvete no copo. Pombas, falta de opção pro cliente. Outra: tem um tal de um quiosque lá do lado de fora prá gente comprar sorvete. Pode comprar lá dentro, mas eles pedem prá você comprar lá fora. Vou eu comprar e pedir a habitual casquinha virada no copo. A vendedora não quis me dar. Disse que o copo é de uso dos funcionários e não pode ser dado. Porra, eu não sempre peguei? Tá, como eu não tava afim de briga, entrei de novo na lanchonete. Mui educadamente, me dirigi à gerente:
- Por favor, eu preciso de um copo para colocar o sorvete do meu filho e, caso você não possa me ceder um, gostaria de ser informada do preço dele prá poder comprar. Preciso do copo e pago o valor que você me pedir no pequeno objeto.
A moça fez uma carinha de sem gracinha, porque o lugar estava lotado, e me entregou um copo.
Essa foi a primeira do dia. Voltei prá casa e me puz a redigir a resposta pro bilhetinho idiota que um vizinho pregou no parabrisas do carro.
O conjunto tem 3 edifícios e não tem vagas prá todos os carros. Também não tem vagas cobertas. Um grupo de moradores se juntou e cobriu uma área na lateral do meu prédio. Tá, só quem pagou pode usar, mas como teve gente que foi se mudando, outros foram usando as vagas. Nosso carro fica em uma das vagas, que são superapertadas.
Um morador do prédio vizinho (vejam bem, nem mora no prédio onde fizeram a garagem coberta de vaquinha!) para o carro dele lá também, de cara de pau que é. E a vaga dele é do lado da nossa.
Hoje, quando eu entrei no carro, vi que tinha um papel no limpador:
"Por favor, estacionar de maneira correta o seu carro, devido a falta de espaço para sair do meu carro (banco-motorista). Obrigado, JR  20/08/10  aptº 403 Ed Piauí"
Os erros foram mantidos. Coloquei só as iniciais da assinatura.
Tá, prá quem estaciona no espaço que não lhe pertence, achei super cara de pau. Minha mãe disse que não achou que ele foi descortês. Mas eu achei folgado prá quem mudou há pouco tempo prá cá.
Ok, pensei. Sem resposta eu não deixo. Futucaram o escorpião! Voltei do lanche e me pus a redigir a resposta, que foi entregue de igual forma, pelo parabrisas do carro do dito-cujo:
"Vitória, 22 de Agosto de 2010
Caro Sr. JR:
Nossa família vive no Ed. Pernambuco há aproximadamente 36 anos. Sempre tivemos uma convivência harmoniosa e quase familiar com todos os que nos cercam. Nunca fomos intransigentes e sempre nos mantivemos abertos ao diálogo para resolver qualquer questão. Mas como o senhor escolheu este instrumento para comunicar-se conosco, é por ele que venho ter com o senhor.
Primeiramente, desculpo-me se caso, na correria do dia-a-dia, nosso veículo não foi estacionado de forma a proporcionar conforto para o senhor. Porém, creia, quando o seu veículo está estacionado ao lado do nosso, os ocupantes do lado 'carona' também têm dificuldades para abrir as portas. E como o senhor já deve ter notado, somos uma família 'de peso', se me permite o tom bem-humorado.
Infelizmente, quando estes edifícios foram projetados, os construtores não puderam prever que um dia faltariam vagas para abrigar os carros dos que têm a sorte de viver aqui - nasci aqui e adoro este lugar! Então, não nos resta outra alternativa a não ser nos apertar em vagas estreitas e contar com nossa perícia para fazer isto de forma eficaz. Eficaz mas não perfeita, dada nossa humanidade.
Finalizo garantindo ao senhor que todos os motoristas de nossa família são habilitados nas conformidades da lei. Eventualmente, um de nós pode não estacionar o carro de forma perfeita e milimétrica. Porém, não estacionamos neste espaço ou nenhum outro pela cidade de forma 'incorreta', como o senhor descreve em seu bilhete. E reforço nossa disposição para um diálogo franco, aberto e maduro para o enfrentamento desta ou qualquer outra questão.
Loredana Vimercati, em nome da Família Vimercati, aptº 201, Ed. Pernambuco"
Ah, me dá a licença?? Levou um toco prá deixar de ser folgado. e meu irmão me olha e comenta sorrindo: "até prá ser grossa você tem classe..."
É, né...?

sábado, 21 de agosto de 2010

Reviravolta

Descrita no Solteira na Ilha. O mundo gira, e gira, e gira....

Porque hoje é sábado

Eu tô aqui trabalhando. Plantão no sábado... O dia tá devagar, o que é até pior, porque com pouco movimento parece que o tempo demora mais prá passar.
Esqueci de programar meu celular prá despertar, então acordei atrasada e tive que me arrumar às pressas.
Daí vou andando, 10 minutos de caminhada até a praia prá pegar meu ônibus. O ponto fica na frente de um sinal de trânsito, que estava vermelho. Como o ônibus não entrou no recuo, eu bati na porta do motorista e pedi encarecidamente que ele abrisse prá mim. Pois o cretino do homem não abriu!
Eles têm essa política de não pegar passageiro fora do ponto. Tá, porra, mas o ponto é na frente do sinal! Ele táva parado, custava me deixar entrar?
É por isso que, às vezes, quando o ônibus para meio longe do ponto que quero saltar, eu não saio de dentro do ônibus. Uma vez o cobrador falou: "desce, minha filha". Eu respondi: "desço não, se eu der sinal fora do ponto vocês não param prá mim, então quero descer no ponto". Muito justo, né?
Depois me chamam de grossa...
Eu não sei no que vai dar, provavelmente nada, mas eu vou encaminhar uma queixa à ouvidoria da CETURB (que é a commnpanhia estadual de transportes públicos daqui). Pelo menos eu não vou ficar calada. Desde que vendi meu carro há 4 anos, essa é a primeira vez que ando de ônibus prá valer, todo santo dia. Vejo de um tudo. Freadas bruscas, curvas tão acentuadas que dá a impressão que o ônibus vai capotar, arranque sem esperar o usuário subir ou descer... Chega, hoje meu saco encheu. Vou aproveitar e vou mandar minha queixa à imprensa também. Vou falar pelos cotovelos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um ano!

Hoje faz um ano que me lancei na aventura de escrever um blog. Sim, aventura, porque eu nunca tive intimidade com nada dessas coisas. Por influência da Mila (a culpa é tua, loira!) comecei o Pérolas como "Dona Lô". Depois mudou para o nome atual.
No comecinho eu ficava com receio. De escrever demais, de escrever de menos, de não saber a hora de falar ou não... Depois relaxei.
Amo atualizar meu querido diário eletrônico. Adoro os pitacos alheios. Amo partilhar minhas idéias. Os poucos leitores declarados estão sempre aqui participando, e eu acho muito legal socializar os pensamentos.
Eu xingo se eu quiser, eu falo o que me dá na telha, é uma delícia. Gostei tanto de blogar que acabei por fazer outros dois blogs: Projeto MeiaZero e o caçula Solteira na Ilha.
Aliás, uma satisfação prá quem seguia o Projeto: parei de atualizar porque parei de fazer a dieta. Simplesmente não tinha cabeça prá ficar contando calorias porque estamos enfrentando problemas sérios de saúde na família. E também não estou fazendo nenhuma atividade fisica. Então, quando tudo se acertar, retomo meu autocuidado. Agora, estou envolvida com o cuidado dos meus.
Aos que sempre passam por aqui, por curiosidade, por amizade, por hábito, tanto faz: obrigada pela presença! Vocês me oferecem uma verdadeira terapia quando dão atenção às besteiras que despejo aqui.
Aos que ainda virão: que sejam bem-vindos! Leaim, palpitem, participem!
Feliz um ano de Pérolas!!!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Aniversário

Gente, quase não me lembro! Dia 20 faz um ano que eu coleto pérolas no meu dia a dia prá jogar aqui! E meus porcos continuam magrinhos, porque prá eles não vai pérola nenhuma. Vou festejar!

Frio de lascar

Eu vivo dizendo que sinto saudades de São Paulo. Pois é, prá matar minhas saudades, em Vitória faz um frio desgramado, daqueles de desanimar a gente até de sair da cama. Tá parecido com Sampa, só que aqui venta muito mais, por ser beira-mar.
Tá bom prá tomar vinho, comer fondue e... namorar, mas eu já sei lá o que é isso... Hahahahahahaha!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

P.S.:

Isso é obra da TPM!
Diz que hoje é o dia do solteiro. Ai-ai…

Cá estou eu , nodia do solteiro, solteira, e eu não tô nem um pouco com cara de comemoração. Vou lá comemorar estar encalhada? Fala muito sério!
Outra coisa que eu não entendo é o povo que coloca a cara no jornal prá falar que tá solteiro por opção. Porra nenhuma, duvido que a pessoa simplesmente não queira ter companhia. Não creio mesmo nisso.

sábado, 14 de agosto de 2010

Ressaca

Pois é. Ressacona. Tomei dois comprimdos de sonridos caf logo de manhã cedo, mas nem assim. Parece que meu cérebro vai sair pelas orelhas. Vou prá cama cedo e tentar entrar em estado de hibernação.
Até!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cultura

Eu sempre fui muito ligada à cultura. Muito mesmo, desde criança. Mas também, cresci ouvindo a Turma do Balão Mágico cantando com Djavan. E esse gosto por música e manifestações culturais sempre me acompanhou.
Na escola do Filhote, o SESI, todo ano tem apresentação cultural, justamente com o objetivo de não deixar as crianças se afastarem desse contato com a cultura, nessa época em que estão todos tão ligados a computadores, jogos, etc.
Apenas a educação infantil participa. Fazem uma dança com alguma cantiga de domínio popular, ou de grande conhecimento. Esse ano, a turminha do meu filho fez uma apresentação que me levou às lágrimas.
Ele não é de contar muito sobre o que faz na escola, o que me deixa 'pt' da vida. E ele não me contou dos ensaios. Só soube que teria uma apresentação porque a professora mandou recadinho na agenda pedindo roupa de pescador.
Tá, mandei calça jeans com as pernas dobradas, camiseta branca e chapéu de palha. Fui prá platéia do teatro ansiosa prá saber o que eu veria.
A turminha dele era a última, de seis salas. Qual não foi minha surpresa quando abriram-se as cortinas: as menininhas vestidas de sereias (liiindas!) e os meninos, atrás, de pescadores.
Começa a música:
"Perdi meu anel no mar...não pude mais encontrar..."
Pronto, ali mesmo já começou o choro. Era Bia Bedran!! A "Ciranda do Anel", uma das músicas que eu mais amava quando criança. E mais: em 1996 a então Vale do Rio Doce fez um evento num shopping da cidade sobre preservação, e eu consegui um bico prá trabalhar na recreação educativa com as crianças. Durante 3 dias, no final do evento, tinha show da Bia. No segundo dia, ela sumiu a poucos minutos da apresentação e me mandaram procurá-la. Encontrei-a na porta das Lojas Americanas atolada de sacolas. Ela: "menina, me ajuda aqui, comprei coisas demais!" E aí fui euzinha, carregar algumas sacolas para Bia Bedran.
Assisti a todas as apresentações junto com as ciranças, sentadinha no chão, participando, batendo palmas, aos então 20 anos de idade. Olhos atentos, lembro que nem piscava.
E aí anteontem meu filho, vestido de pescador, fazia carinha de indagação cantando: "quem sabe um pescador encontrou o meu anel e deu pro seu amor!"
Me acabei! E adorei também! Não sei dos meus leitores quem tem filhos, acho que só no Namolito da Mila. Pois olha, Namolito, mostra isso pro seu pequeno, viu? Encha os olhinhos dele com essas coisas boas, prá balancear tanta porcaria que é bombardeada diariamente pela tv nas nossas crianças. E quem mais ler isto aqui, siga o conselho!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eu sei, eu sei...

Que ando em falta com meu querido blog, e com meus poucos porém fiéis leitores. Falta tempo. O trabalho aumentou, o desgaste e o cansaço também. Fora que meu querido pai está adoentado. Então, quando der, mais do habitual azedume....
Bronca prá todo mundo que não foi lá no Solteira na Ilha!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A título de informação

Só prá vocês saberem o que andei fazendo sábado à noite...

Idéias do meu irmão... Juro! KKKKKKK!!!

O recomeço

A nova unidade de saúde assusta, é o dobro do tamanho da outra. Pelo que vi, o volume de pacientes também. Tem nada não, vou exercitar ainda mais os super-poderes da Enfermeira Lô. Me virar em duas, três, quatro, é um deles! KKKKKKKK!!!
Fácil não vai ser, mas tudo bem. Pouca dificuldade tira toda a graça da coisa.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Aconteceu

Fui transferida para outra unidade. Hoje enchi uma caixa de objetos pessoais meus e vim embora com dor no coração por deixar meus colegas de dois anos prá trás. Tem gente que não me agrada, mas tem muito amigo por lá. Vou embora triste. Mas tudo bem. Renovar é preciso.
Soube que os caras do episódio do sábado levaram um cacete da polícia e juraram que iam me pegar. Então a coisa ficou meio feia. Bom mesmo eu ter saído de lá.
Bola prá frente!

domingo, 1 de agosto de 2010

Basta!!!

Ontem tive problemas sérios no trabalho. No final do plantão chegarm uns caras visivelmente alterados, machucados por tombo de moto. Eram dois feridos e dois que tinham socorrido. Oa quatro fazendo baderna na unidade. Pedi silêncio, pedi respeito e um deles, quem não estava machucado, partiu prá cima de mim aos gritos, me ameaçando, me acuando, me acusando de humilhá-los e negar atendimento - o que não foi verdade, foram atendidos. Fui obrigada a chamar a polícia. Mas não pude dar queixa. O cara deixou muito claro que era da área, e o bairro é perigosíssimo. Depois eu ia pegar ônibus num ponto à noite, e quem me protegeria?
A coisa ficou meio feia. Bom, tomei uma decisão: amanhã mesmo vou à Secretaria de Saúde pedir minha transferência. Não volto mais àquela unidade. Chega. Serei mais uma entre os muitos profissionais que deixam a unidade por causa da violência.
Foi até bom, porque eu já queria sair mesmo. Mudaram nossa administradora por causa da bendita política. Estammos à mercê de uma pessoa que nunca fez isso na vida, que em uma semana já meteu os pés pelas mãos quinhentas vezes. O ambiente já está intolerável mesmo.
Vou me embora daquele lugar.
Chega!