Não achei por aqui!

Procurei em tudo o que é banca de jornal e revistaria, mas não encontrei a revista Glamour. Estava louca prá ver, porque nesse mês a capa saiu com sete modelos plus size. A intenção é justamente fazer as mulheres repensarem seus conceitos de beleza. Gostei, porque depois de viver meus 33 anos lutando com meu peso, eu cheguei à conclusão que isso nem é tão importante assim. Meu caráter não é definido pelo tamanho do meu manequim. Não vou ser hipócrita de falar que não gostaria de ser magra, tipo cintura fina e peitão duro, mas se eu não sou, porque não posso ser feliz como sou? Ué, não tem jeito mesmo! Tenho me gostado mais nos últimos tempos, e isso reflete na pele, no olhar. Até atrai as pessoas prá perto, porque todo mundo gosta de gente alto astral, sem grilos. Sou ótima companhia prá jantar, não fico contando calorias. Não fico prendendo a respiração prá murchar a barriga. Defendo a idéia de se manter um corpo saudável. Praticar exercícios (ah, vou fazer kickboxing!), manter uma alimentação legal (eu tento, mas... rsrsrs). Mas não quer dizer que tem que ficar esquálida. Eu até preciso me exercitar, porque tenho um problema articular que não me permite ser pesada demais, e minha musculatura tem que ser fortalecida prá ajudar na sustentação do corpo, senão os joelhos sucumbem. Mas meus 70kg cabem nos meus 1,60m numa boa. Desencanei um pouco, sabe? A prova que funciona? Cachinhos, oras! E quando os olhos se fecham de prazer, as mãos procuram substância. Então deixa como está!