sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sem Noção

Voltando hoje de uma reunião na SESA, com uma colega de carona, parei num sinal e um casal começou a fazer malabarismos no sinal, um deles num monociclo. Ao acabarem começaram a passar pelos carros pedindo grana. Do meu lado passou o homem, mas eu fiz sinal que não tinha dinheiro - e não tinha mesmo! Do lado do carona, onde estava minha colega, a mulher passou e, como ninguém deu nada a ela, ela bateu no vidro do meu carro e falou " Hemanitas brasileñas! Um poco de cultura en la cabesita!!" - desculpem o portunhol péééssimoooo. A irritação dela era tanta que eu jurei que ela ia dar um murro no vidro! Eu e minha colega não tivemos outra saída a não ser rir de perplexidade da cena.
Cara, vá mendigar lá no seu país! Me chamar a atenção porque não dei moedas prá dois visíveis desocupados? Vem de outro país fazer macaquices no sinal e eu ainda tenho de pagar? Se eu fosse dar R$0,50 que fosse em todos os sinais, pelo menos R$10,00 meus iriam todo dia! Tá se achando muito boa? Vá lá pro Cirque du Soleil, que lá vou pagar bem pago prá te ver fazer bem feito.
Adoro arte de rua, mas quem tá lá devia saber que não tem como esperar muito do público. Vê quem quer, colabora quem quer, é assim, oras!
Conquistou minha antipatia. Agora é que não baixo o vidro mesmo!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Das coisas que eu detesto

Prá quem ainda não sabe: de-tes-to e-mails de correntes. "Envie até uma hora, algo maravilhoso vai te acontecer".
Amigos, NÃO me enviem correntes! Please!!!
Grata!

Prá que gosta

Segunda assistindo o Programa do Jô, peguei do meio pro final a entrevista com Wagner Moura apresentando a banda dele, chamada "Sua Mãe". Ótimo, por sinal. Eu já tinha ouvido falar, porque adoro o Wagner e outros colegas dele, como Zéu Brito. Se alguém gosta, recomendo ver a entrevista no site do Jô. Impagável a interpretação de Odair José, e uma delícia ouvir o Wagner falando com sotaque baiano, algo raro de se ver na tv ou no cinema.
Aliás, prá quem quiser se divertir - mas é pura diversão meeesmo! - recomendo ouvir "Soraya Queimada", com o Zéu. Impagável!

Dezoito Anos

Hoje faz 18 anos que perdi minha querida Avó Materna, a Vovó Mariquinha. Ela era uma mulher de 1,50 de altura, valente, daquelas avós que bajulam os netos, fazem comidinhas mil, sabe?
Vó, daí de cima, me abençoe!
Bateu saudade...

Estuda mesmo!

Li agora há pouco uma reportagem sobre um analfabeto que passou num concurso em Ribeirão, Pernambuco, em 44º lugar, num total de 70 vagas. O humilde senhor só conseguia assinar o próprio nome e identificar as letras 'a', 'b', 'c' e 'd'. Foi marcando aleatoriamente e acertou 21 das 30 questões!
O MP disse que não vai fazer nada contra o senhor, pois não houve crime, mas que ele não assumirá o cargo por não possuir escolaridade comprovada.
Tá, fiquei pensando um monte de coisas...
Uma que, putz, não existe meio matemático de se evitar que marcações aleatórias aprovem quem não se esforçou prá passar?
Outra: qualquer um pode fazer prova e depois apresentar documento falso.
Também fiquei com pena do senhorzinho, tadinho. Ele não fez por mal. Ele só queria uma chance melhor na vida, tão suada, prá ver se saía da eterna pindaíba que acomete tantos zilhões de brasileiros. Não teve chances quando jovem.
Sei lá, só pelo esforço dele, pela coragem de tentar no peito e na raça, juro que oferecia uma bolsa de estudos prá ele. Dá prá ver que ele quer melhorar, quer crescer. Tanta gente que não quer nada com a hora do Brasil tá aí, ocupando lugar de quem quer trabalhar de verdade, né?

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Carências e tudo o mais

Tá, prá merda o orgulho: eu ando carente prá caramba mesmo. Faz um tempo que estou sem sexo, e mais ainda sem boa companhia. Então eu ando de mau humor por causa disse também. Pronto, falei.

*****

Semana passada vou à farmácia comprar remédio pro Pai e encontro o ex, o Administrador, por lá. Papo amigável, oi tudo bom, como está? Ele é obeso, melhor, era. O ragazzo deve ter perdido uns 30kg. Claro, eu ainda não cheguei a isso tudo, daí fiquei olhando o progresso do rapaz. Pura força de vontade. Parabenizei o bonito. De verdade. Fiquei pasma com o esforço dele, porque ele pesava cerca de 140kg, e não podia fazer cirurgia bariátrica. Como em dezembro ele entrou na casa dos 40, e está com hipertensão, resolveu tomar uma atitude. Achei bacana. Rolaram uns elogios mútuos, uns sorrisinhos, coisas e tals.
Mas, como nem tudo são flores nessa vida, eis que o mancebo me vem com a pérola: "Lô, se eu não conseguir me vacinar (vacina contra gripe H1N1) aqui no posto do bairro, você me vacina lá no seu posto? Eu te pego em casa, prá gente ir junto - ele não sabe o caminho, nunca foi lá - daí eu me vacino."
Nossa, que fofo! A linda aqui achando um barato o reencontro e o rapagão querendo vacina!!!! Palhaço-Saúde!
Respondi que pela resolução do Ministério da Saúde os obesos tinham direito à vacinação. Ele insistiu e disse que se não conseguisse, me ligava. Tá, deve ter conseguido, porque telefonema, zero.
É mole ou quer mais?

*****

E sábado, estou voltando do plantão à noite e me toca o telefone. Amiga me cobrando porque não fui à festa de noivado de Pianista e Boterinha. Como a festa ainda tava rolando, tinha começado no fim da tarde, passei lá prá dar um abraço no feliz casal. E pensei que quase que é comigo, afinal, Pianista passou uns bons meses na indecisão se declarava ou não seu interesse sério pela moçoila que vos escreve. Ficamos umas duas ou três vezes, a última aqui na rua, dentro do carro, tempo o suficiente prá esgotar a bateria com o ar condicionado ligado no máximo (mas não rolou nada demais, acreditem...). Coitado, me lembro que na época ele teve que bater à porta de Mogrelo prá pedir ajuda prá empurrar o carango, às 3 e meia da matina.
O ó todo é que Pianista tinha o péssimo hábito de queimar seu cigarrinho do capeta vez ou outra, e, claro, bancar o aspirador de pó quando dava na telha. Eu tenho meus vícios, bebo quase de segunda a segunda, mas sou radicalmente contra outras drogas. Nunca recriminei, mas sempre coloquei meu pensamento com muita certeza.
Ele viu isso como um baita impecilho, e por fim se afastou. Eu não liguei muito, mas teve uma época que achei besteira duas pessoas que se entendiam super bem, tinham a maior química, ficar de bobeira. Então liguei prá ele às vésperas de ele viajar a Recife, pro carnaval. Ele disse que me ligava na volta, mas isso nunca aconteceu.
Eis que estava eu numa apresentação de samba da banda dele e de Mogrelo, e no intervalo uma mocinha vem e tasca um beijo no Pianista. Fiquei surpresa. Questionei Amiga e Mogrelo, e eles me falaram que ele achou melhor não tentar nada comigo por achar que não daria certo.
Tá, hoje os dois formam um casal lindo, se apoiam prá se manter sóbrios - Boterinha também é chegada no ilícito - e torço pelos dois. Já disse que a primeira peça do enxoval quem borda sou eu (sou a melhor nisso). Mas matuto comigo se minha sinceridade extrema e meu hábito de falar o que pensa na lata não atrapalhou tudo. Sei lá...

*****

...só sei que, no fim das contas, falei rasgado prá um Certo Alguém que o queria só prá mim, que o adorava há tempos. Entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Enquanto uns ouvem e guardam, outros fingem que escutam.
Mereço?

Pensamentos e afins

Cara, sei lá por que eu ainda me submeto a certas coisas... Como sempre falar com quem eu sei que não está nem aí. Deixa estar...

*****

Hoje me desentendi pela milhonésima vez com uma assistente social lá do serviço. Cara, a mulher já tá até aposentada no outro emprego, embora não seja tão velha assim. O ó todo é que a criatura teima em me sabotar, só porque eu me atrasava prá umas palestras que fazíamos juntas. Mas, porra cara, sou uma enfermeirazinha só prá dar conta de uma unidade regional que atende os 7 bairros mais populosos do município!
Tá, hoje o ser humano em questão me fz uma raiva danada, não me aguentei. Minha porta cheia de casais prá serem entrevistados para o programa de esterilização voluntária. Pedi a ela que me fornecesse uns formulários e ela me responde: "pega aí na gaveta". Tá, peguei. Estavamo incompletos, faltavam umas folhas. Fiz minha parte, e coloquei a observação que faltavam folhas. Ela pegou as tais, veio à minha sala e disse: "tá aqui o que faltou. Agora vc preenche". Porra!!! Dei um risinho sarcástico e ela disse que cada um tinha que fazer sua parte. Tá, concordo. Mas fica tudo na sala dela, não dava prá quebrar o galho? Eram só duas folhinhas! Estourei. Fui à sala dela e disse - exaltada, confesso -  que ela nunca mais me dissesse qual era meu serviço, nunca precisei disso! Claro que rolou um bate-boca básico. Duas escorpianas não se bicam mesmo. Bati a porta e fui acabar de tremer de raiva na cozinha. Fico puta com umas coisas assim. Fico mesmo!

*****

Puxando o gancho de ficar putadavida com gente folgadona, hoje acho que xinguei uns 10 no trânsito que não pararam na faixa de pedestres. Primeiro prá mim, depois prá uma senhora com carrinho de bebê. Por fim, roguei terçol prá outros 5 que entraram na rotatória direto, esquecendo que a preferência é de quem tá rodando. Pombas, frear no meio da rotatória éo maior perigo, vai de rodar com o carro até capotar, fora o risco de ser pego ou pegar pelo meio um carro, e o estrago não seria menor. Filhote comigo, aí o estresse rola mesmo.

*****

Hormônios à toda, como dá prá ver.

*****

Prá completar, meu médico só pode me atender dia 07/05, o que me estressa, porque o Projeto depende de um bom acompanhamento. Haja paciência!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ninguém Lê Esta Porcaria

A amiga que me perdoe o plágio, mas quer saber? Fora os meus 6 fiéis seguidores (myself including, hahaha), ninguém lê esta bosta. O Projeto então, nem se fala... Escrevo sei lá porque cargas d'água.

São Jorge

Como diria Zeca Pagodinho, "vou plantar comigo ninguém pode para que o mal não possa então vencer". Juro que fiz de um tudo: mentalizei, usei vermelho, tentei de verdade, mas o dia não amanheceu. Ou dou um jeito nesses hormônios ou eles vão acabar comigo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

(Des)Cuidados Médicos

Mue querido Pai esteve internado desde terça passada, por causa de um abcesso na mão dieita, que infeccionou, teve que ser drenado. Pois bem, ficou lá, tomando antibióticos EV dias e dias, sem melhora nenhuma.
Sábado foi o único dia em que pude ficar com ele o tempo todo. Durante o curativo, percebi que a cicatrização estava prejudicada. Perguntei o que usavam, descobri ser Neomicina, uma pomada que já caiu em desuso por ser um meio de cultura para bactérias diversas. Fui treinada várias vezes para tratamento de feridas, e sabia que aquilo não estava certo.
Na hora da visita da médica - que era uma substituta, já que a profissional que o acompanhava viajou - eu perguntei se não seria bom mudar a medicação do curativo, e também debridar o tecido desvitalizado. Qual não foi minha surpresa quando a médica subiu nas tamancas e falou que eu não tinha que dar 'pitaco' em nada, que ela conhecia muito bem a escola científica da Europa e EUA, e que eu estava muito enganada. Falei que tinha sido treinada recentemente no município onde trabalho, e ela chamou o lugar de buraco! O município mais rico do Estado! Foi grosseira, me mandou calar a boca (!!!)
Eu que não tenho sangue de barata, parti prá discussão mesmo. Bom, a coisa ficou feia até que ela saiu do quarto e me deixou atônita, com o pai nervoso, pressão alta e tudo. Jurei que não ia deixar por menos.
Hoje meu pai pediu alta. Pediu prá sair mesmo. Cara o hospital era tão bom que ele é diabético e só fizeram a glicemia dele duas vezes esse tempo todo, além de eu descobrir que nem constava no prontuário dele a condição. A sorte é que eu instruí meus irmãos que o acompanhavam a sempre observar o soro que era instalado prá não correr o risco de um soro glicosado ser aplicado.
Resumindo a ópera: o velho voltou prá casa, vamos cuidar dele aqui, levarei a médicos que conheço. Na saída pedi cópia do prontuário, e fui chamada pelo diretor clínico do hospital prá explicar o por quê da minha solicitação. Contei toda a história, o sujeito fez cara de chocado, disse que não podia opinar sobre a conduta da colega, mas fez um comentário tudo a ver: 'não adianta a pessoa ter estudo se não apara as ferraduras'. Pediu mil desculpas e disse que ia apurar o caso.
Prá ser sincera, acho pouco provável que dê em algo. Mas gostei de ter colocado prá fora. Porque gente, vamos combinar: as coisas às vezes vão mal porque a gente deixa, não reclama, não fala nada. Então eu falei. E aconselho a todos fazer o mesmo. São os nossos, oras! Temos nossos direitos.
Não tenho o símbolo da Enfermagem tatuado no braço à toa. Amo que faço, e faço bem feito, modéstia à parte. O mínimo que peço é que os outros colegas da área façam o mesmo.
A saúde anda doente de arrogância...

domingo, 11 de abril de 2010

Das pérolas

Meu maior fornecedor de pérolas é meu filho. Agora mesmo ele estava assistindo tv, o clássico "Branca de Neve", e na cena em que ela chega na casa dos anões e acha tudo bagunçado, comenta: "devem ser crianças órfãs, não tem mãe, por isso a bagunça". Ele olha prá mim e fala: "ainda bem que eu tenho você, né mãe?"

Mereço, né??

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ressaca

O tal ciclon deixa o mar de Camburi de ressaca. Lindo, mas assustador. Graças a Deus, a chuva por aqui tá amena, tem dois dias que faz sol. Meus familiares e amigos do Rio também estão ok, então a gente junta a mãozinha e agradece e ora a Deus, pelos que estão bem e pelos que se foram. Chato, né?

domingo, 4 de abril de 2010

O Projeto

Então, como eu disse, esse mês se inicia um novo projeto. Para os seguidores, poucos declarados, reconheço, enviarei o endereço para acompanhamento do desenvolvimento do projeto, ainda esta semana. E espero contar com o apoio de todos, como sempre.

Amo vocês todos!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Me explica?

Alguém me diz por que é que tem gente que adora brincar com os sentimentos alheios? Tipo, provocar você só prá ver sua reação e depois dar as costas e sair fora?
E alguém me explica por que é que eu continuo deixando aquela figura fazer isso comigo?

*****
Ontem saimos eu e Irmão. Fomos tomar umas geladinhas e jogar conversa fora. Num dos nossos bares preferidos, o Birita's, Ficamos ouvindo Cláudio Bocca. Sem comparação! O cara é bom com força, e simpatissíssimo. Batemos papo um tempão, ele também já foi do coral da UFES! Resultado: pedi a ele, quando voltasse do intervalo, que tocasse 'Sina', do Djavan. Ele não tocou, mas lá pelas tantas, olha pro lado da nossa mesa, onde absolutamente ninguém estava sentado, e dispara: "Lolô, prá você! Beijo!" e me manda, de cara, "Quase sem querer", Legião Urbana. Aaaaahhhhh!!!! Amei, me empolguei, fiquei aos gritos do lado do tablado que servia de palco, cantei a plenos pulmões. Amei! Depois do show, de quebra, eu e Irmão ganhamos ingresso cortersia prá um show hoje em Vila Velha. Mas vou não, tem que pagar táxi caro prá lá e é Sexta Feira Santa, né? A gente festeja o ano inteiro, um dia na vida tem que ser reservado prá um pouquinho de reflexão.

*****

E eis que, no meio da muvuca do bar, numa mesa uma galera tirava fotos sem parar. Aí o cara não conseguia tirar de todo mundo junto e eu me ofereci prá ajudar. Devo ter batido umas 15 fotos a noite toda. Ao fim da noite, eu e Irmão estávamos na calçada, sentados, tomando uma latinha esquentada e conversando com o cara das fotos. Um engenheiro asutríaco muito louco que, junto com o irmão, resolveu viajar pelo Brasil. Estão em Vitória há dois meses, hoje vão para Salvador. Claro que todo mundo ficou amiguinho, trocou e-mail e tudo o mais. Êta vida engraçada...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

À toa

Em casa, esperando meu irmão chegar do serviço prá sair comigo, resolvi ligar a tv e ver oq tinha de bom. Por incrível que pareça (ou não, já diria Caetano), a tv paga não tem nada de bom, então coloquei na sempre escolhida Rede Globo, e tá passando o especial do Roberto Carlos (capixaba!).
Olha, nunca fui fão de música sertaneja a ponto de comprar discos, mas sempre ouvi, influenciada pela família. Festas de família nunca passaram sem um som caipira, já que todo mundo é do interiorzão aqui.
Tá tudo lindo, artistas consagrados, músicas incríveis e o Roberto! Me desculpem todos os amigos que por aqui passam, mas quem não reconhece a participação e a influência de RC na formação da identidade da música brasileira hoje, especialmente o rock nacional, não faz nem aprecia boa música.
Tiro meu chapéu. Quem não viu, procure um jeito de ver. Vai gostar.