Cara, eu detesto gente olho gordo. Detesto mesmo.
Terça e quarta eu estive em um hotel num balneário lindo ao norte de Vitória (Nova Almeida) num seminário de experiências exitosas em vigilância nutricional. Lá cada unidade de saúde deveria apresentar sua experiência bem-sucedida e propostas de trabalho.
Lá fui eu, junto com a outra enfermeira que trabalhao comigo. Fiz meu trabalho todo sozinha, porque a bonita falou que não queria fazer, que não gostava de fazer, que odiava apresentar trabalho, que não tinha perfil prá isso, blábláblá.
Apresentei, fui elogiadíssima, a coordenadora fez questão de dizer para todo mundo que os programas funcionam bem na minha unidade de saúde porque EUZINHA aqui organizei tudo, puxou salva de palmas, essas coisas (dá licença, eu sou competente e não vou ficar de onda). De quebra, ganhei R$50,00 como gratificação.
Tá, quando viu o destaque, a bonita já se balançou na cadeira. Depois veio me soltando gracinhas: "quero 10%, também trabalho lá". Fingi que não ouvi, levei na boa, deixei prá lá.
Hoje no serviço, eu e minha grande boca, comentei que um dos médicos que trabalha conosco como clínico geral foi meu professor de genética no cursinho, e eu sabia que ele era homeopata. Daí falei que tinha a idéia de fazer um trabalho conjunto com ele e o programa de saúde do idoso. Ela disparou:"Claro! Daí a gente depois faz um trabalho e aparesenta ano que vem no seminário! Todo mundo vai aplaudir! (essa foi de doer!)". E não bastasse, sumiu da sala. Quando eu fui até outro setor conversar com os funcionários, não peguei a peça rara lá falando minha idéia? Todo mundo: "Puxa Lô, a fulana teve uma idéia ótima..." Cortei ali mesmo: "Ah, você veio contar prá eles o que eu falei com você lá na nossa sala? Puxa, obrigada por adiantar prá mim!"
Ah, vá à merda, cara!!! Puxa vida, fiquei aborrecidíssima! Já me decidi: vou trabalhar sozinha, porque na hora de pensar ou de agir, ela nunca quer, diz que sempre foi de hospital, que eu tenho mais perfil. Mas quando viu o destaque, o olho cresceu. Sai fora, uruca!!
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Daí não bastasse isso, estou eu no ponto de ônibus quando uma mãe chegou com um menininho de uns 2 aninhos vomitando. Falei prá ela ir até a unidade e falar com a outra enfermeira chefe, prá ela tentar ajudar. ela disse: "Já fui lá, mas a enfermeira disse que não tem pediatra à tarde, prá eu ir pro PA Infantil". Perguntei porque o bebê vomitava: "Ele tomou desinfetante". "Você não falou isso prá enfermeira??" Falei, mas ela me mandou ir pro PA mesmo assim."
Gente, putaquepariu! Mulher seca, insensível! Solteirona sem filhos, dá nisso! Porra, liga pro TOXCEN, a mãe tinha a embalagem do produto. Pede ao serviço de remoção pelo menos uma van prá levar a mãe e a criança, que chegava a estar pálida! Tava um sol que Deus manda, meio-dia e tanto, e a pobre mulher sacolejando num ônibus lotado com o filhinho intoxicado.
Pedi muito perdão a Deus por não ter voltado prá unidade junto com aquela senhora e ajudado. Me arrependo muito mesmo. Eu sou mãe também, me coloquei no lugar dela.
Estou muito decepcionada com a colega. Muito mesmo. Tem anos e anos de formada, já trabalhou muito como técnica em enfermagem, não entendi a postura dela.
Ou sou eu que estou exagerando?
Lô, também ficava beeeeege de ter que incluir A, B, C e o apadrinhado do orientador nos meus trabalhos. Aí é moleza, né? Mas ó, puxão de orelha por generalizar. Não confunda o fato da mulher ser solteira, sem filhos (o que não tem nada de pejorativo, vamos combinar) com a negligência dela. Ela fez o que fez porque é incompetente, talvez má, etc etc...
ResponderExcluirVocê não é exagerada, é humana e tem sentimentos. O problema é que está cheio de aproveitadores e gente amarga por aí
ResponderExcluirMila, você não é uma cinquentona que foi enrolada pelo namorado por 23 anos e meio. Você não é uma irmã de 7 ou 8, que vive só, só, somente só porque ninguém aguenta seu gênio. Aliás, nem no seu serviço aguentam seu gênio, sabe? Cara, a solidão plantou uma amargura indelével naquela criatura. É um azedume sem fim.
ResponderExcluirMas tá,não vou ligar uma coisa à outra. A sujeita é seca de natureza mesmo.