terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mais do mesmo

Liguei para Amiga, prá bater papo. Somos amigas há 18 anos, muito unidas, mesmo quando estamos afastadas (!). Eis que ela vem me contar que encontrou com Pianista ontem na Lama. Ele estava com Mogrelo - conforme eu soube hoje - e uma turma de homens, depois de terem visto o jogo do Flu num bar temático de lá. Sei lá por que o fogo no cu de assistir jogo de adversário, ele é flamenguista até a raiz do último pentelho do fiofó.
Junto, na mesa, estavam duas loiras, com quem ele parecia estar empolgado, me diz Amiga. Eu já sei quem são, foi com elas que ele estava um dia quando passei, ainda na fase da amizade, cumprimentei e não obtive resposta.
Eu sei lá, já ouviram falar daquela frase 'sou legal, não estou te dando mole?' Pois é, eu sempre fui legal, nunca estive dando mole, não depois de tanto tempo e tanta coisa ocorrida. Então, se ele veio pro meu lado achando que eu tava morrendo pela atenção dele, se enganou. Eu tava sendo legal. Claro que o desejo existia, mas porra, eu sempre tratei a peça como a todos os outros colegas. Era preferível que me deixase quieta no meu canto.
O que me revolta é que, mesmo com o papo de ir devagar, o cara foi muito baixo porque sempre falou demais no meu filho. Sim, no dia 08, na festa de aniversário em que tudo começou, lembro como se fosse hoje, eu cheguei com Filhote e ele mal me cumprimentou, tamanha era a vontade de ir paparicar meu filho.
Todo mundo sabe que, se você adoça a boca do filho, adoça a boca da mãe. Então, claaaaro que eu ia ficar encantada com alguém tratando meu baby como o reizinho que ele realmente é prá mim. E claro que eu ia adorar saber que um cara está afim de mim apesar de eu ser mãe, pois concordem ou não, esse preconceito ainda existe.
Então, baixo pacas, né? Sorte eu não ter deixado meu filho ver nada, não ter apresentado, não ter comentado, porque se meu filho se apega, porra, eu matava um. Eu posso remoer isso por dias, mas eu tô acostumada. Ele não. Crianças se apegam também, de uma maneira muito mais intensa.
Ai, cansei. Chega. Vou mudar de assunto.

*****

Sempre fui uma leitora compulsiva. Lia de tudo. Desde literatura moderna até jornal de trás prá frente, meu vício. Meu livro preferido sempre foi Cem Anos de Solidão, de García Marquez. Adoooooro.
Só que tem anos, A-N-O-S que eu não leio nada. Ninguém me faça a dificílima pergunta de porque eu parei de ler, mas tem muito tempo mesmo que não leio.
Daí minha tia, a Advogada, limpando seu quarto ontem, me indicou um livro, não exatamente um romance, O Último Jurado, de John Grisham. Sobre assassinato, desrespeito à lei, liberdade de imprensa, enfim, uma ficção bem escrita de prender a gente. O cara é autor do livro O Dossiê Pelicano e tantos outros que viraram filme em Hollywood. Comecei a leitura hoje e só parei porque  a combinação idade+leitura noturna me pegou pelo pé. Parei no capítulo 15.
Ó, tipo assim, super recomendo, tá?
Boa noite, genteeeee!

Um comentário:

  1. Este livro deve ser fantástico, porque este autor é ótimo, já li o Dossiê! Vamos trocar depois?
    E, fala sério hein??? Volta pro mar oferenda... literalmente! Ele é aprendiz mesmo, não sabe com o que está "brincando"... Vc não precisa disso...

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abriram a concha: