Terra da Garoa

Ontem fez exatamente um ano que cheguei a Sampa. Cara, como sinto saudades dessa viagem!

Cheguei com algumas expectativas, e voltei prá casa de mala cheia de histórias, de cabeça cheia de idéias e coração sentindo que precisava voltar.

Vi quem queria ver, curti o que pensei que curtiria. Mas teve mais.

Me encantei coom a Vila Madalena, lugar maravilhoso. No caminho, de táxi, saindo de Guarulhos, liguei prá casa e comentei com minha mãe: "parece que se todo mundo cruzar os braços, São Paulo continua funcionando". A cidade parece um organismo, uni ou pluricelular, não sei, que não depende de ninguém prá viver. E encanta. São Paulo inunda os sentidos. Todos eles.

Não vi minha amiga Moranguinho, enfermeira do Eisntein, de quem morro de saudades, desde a época da facul. Mas fiz novos amigos. Mila é a maior deles. Tenho que te encontrar de novo, loira maluquete, prá gente curtir um rock doido!

Saudades do frio de matar, que só senti no sul do ES, saudades do pessoal do hostel, galera incrível, saudades de ver o mundo concentrado numa cidade só.

O povo é diferente do capixaba. É mais frio. Todo mundo está ocupado demais até prá dar boa noite pro motorista do ônibus (teve gente que me estranhou quando me viu fazendo isso), mas não perde o charme.

Planejei voltar em outubro, mas não poderei. Contas a pagar, escola do Filhote mais cara esse ano, mais despesas... E uma pós que ganhei (!) da Prefeitura, nos fins de semana. Então, Sampa vai ter que me esperar. Mas eu volto. Juro que volto!

Saudades de um certo cheiro (não é perfume, é cheiro), um "cheiro claro, que me inspira frescor", que impregnou meu olfato. Sabem como é...

Enfim, um ano que fiz uma das viagens mais esperadas e legais da minha vida. Voltarei prá não deixar minhas memórias desatualizadas.